INSTINTO ^^

Prêmio ou castigo ^^

— Igualmente — respondeu minha mãe. 

Eu estou dentro do meu quarto.... Ouvi tudo que ele disse, e falei comigo mesma. 

— Droga! Minha formatura ... Meus colegas ... Minha vida ... O que eu vou fazer agora? Droga Kairus! Porque fez isso comigo? Eu não sei se vou suportar. 

Não foi naquela noite ... Depois daquela noite se passaram mais duas semanas ... E eu voltei a frequentar as aulas normalmente ... Pois eu iria ser uma médica e orgulhar minha mãe.

Continuei a sentir essas mudanças no meu corpo e na minha personalidade.

Mas ainda era eu mesma, aquilo que Kairus passou para mim, ainda não havia me dominado por completo.

Mas ele me disse que era uma questão de tempo ... Até a mudança se completar, faltando pouco para a formatura, eu estava indo para a faculdade, confiante e determinada a lutar até o fim, contra esse veneno imortal que já corria nas minhas veias.

Cheguei até a faculdade, entrei cumprimentei meus professores e colegas, entrei na sala de aula e me sentei na última carteira, estava anotando algumas coisas no meu caderno, tranquila.

Foi quando senti um gosto de sangue na minha boca e manchei meu caderno com esse sangue, olhei assustada ... Mas ninguém viu isso. Então eu, senti uma coisa estranha, cortei minha língua, pingou sangue no meu caderno, colocando a mão na boca e pedindo para sair da sala. 

— Professor preciso ir ao banheiro — disse eu. 

— Claro, pode ir Yonus — disse o professor. 

Sai desesperada, pelos corredores da faculdade, esbarrei em algumas alunas, pedindo desculpas e acelerando o passo fui até o banheiro, tirei a mão da boca e lavei minhas mãos, quando olhei para o espelho me assustei ao ver meus dentes caninos muito pontiagudos e eu soube na hora que essa foi a causa do corte na minha língua, eu estava começando a ficar louca, já não sabia o que fazer, eu estava me tornando um ser assassino e extraordinário.

Foi quando olhei no espelho e meus olhos estavam em cor castanhos muito claros, limpei o espelho, mas nada aconteceu, realmente eram meus olhos, mais uma vez botei os olhos dessa vez mais perto do espelho e dei um pulo para trás ao ver eles totalmente negros, minhas emoções completamente abaladas.

Saindo do banheiro e estava voltando para a sala de aula, quando passei na frente do laboratório e comecei a observar os animais que ali estavam presos, a sala estava vazia, eu entrei e fareijando um coelho, um hamister enquanto a serpente ficava tentando me dar o bote, ela batia no vidro várias vezes, foi quando eu retirei o coelho da gaiola, o segurando pelas orelhas eu desejei cravar meus dentes nele, mas ele foi salvo, pois a serpente saiu do vidro e me picou, eu cai no chão com a picada no meu braço.

Mas, o mais inacreditável é que eu olhei para a serpente e ela se debatia no chão, ela estava morrendo envenenada, eu não pude acreditar, mas o meu sangue era um veneno para aquele animal.

Levantei do chão, deixei o coelho na gaiola e coloquei a serpente morta dentro do vidro e sai do laboratório, olhei para a picada e ela estava cicatrizando devagar.

Voltei para a sala, sentei no meu lugar e prestei atenção na aula.

Fiquei com a mão na boca ... Pois ninguém estava acostumado a ver uma pessoa com dentes afiados ... Uma aluna olhou para mim e perguntou. 

— Yonus. Você tá legal? 

— Uhum — respondi balançando a cabeça. 

— Não parece. Porque está com a mão na boca? — pergunta ela novamente.