11. Quartou.

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[NOTAS] ATUALIZANDO NO MEU ANIVERSÁRIO MEU DEUS NEM ACREDITOOOOOOOOOOO, consegui terminar justo hoje que to completando 21 aninhos VO SURTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Desculpa por fazer vocês esperarem tanto, espero que esses 19k de palavras possam fazer o domingo de vocês um pouco mais feliz!

Eu acho que esse é um dos meus capítulos preferidos de Não Confie Nele, séríssimoo. No final, acho que vocÊs vão entender o porquê hihih.

Vou conversar melhor com vocês nas notas finais!!! Por enquanto, boa leitura!!! 

#NhumNhum


Qual a pira dos extrovertidos?

Como funciona o cérebro do indivíduo que deliberadamente sai de casa para ver pessoas? Que tipo de configuração mental é essa? O que comem? Onde vivem? É possível que sua sobrevivência identitária esteja diretamente associada ao conceito de "sextar"? São essas as perguntas que norteiam meu projeto imaginário de pesquisa: "Extrovertidos, uma experiência antropológica: por que existem?". Imagina estar cercado de gente e não ironicamente pensar que não poderia estar fazendo nada melhor. Maluco... Tipo, mano. Essas criaturas fascinantes realmente existem e estão por aí sextando — pausa dramática porque eu quebro demais com o verbo sextar — e chamando cerveja de breja.

E essa é a parte em que eu deduzo os pensamentos de vocês como se tivesse alguma noção do que estou fazendo — não tenho — e finjo que vocês dão uma unidade de foda para essa discussão. Pois bem, imagino que a essa altura um "ah lá, ele se acha diferentão" já tenha pipocado pela audiência. A respeito disso, quero que fiquem sabendo de apenas duas coisas:

Primeiro: talvez esse início tenha uma leve energia I'm not like the other boys. Não vou negar.

Segundo: apesar disso, estou profundamente ofendido que alguns de vocês tenham ousado pensar que eu me levo a sério o bastante para achar que sou especial.

Encerrando esse ponto por aqui e voltando à questão dos extrovertidos — muito bizarro até a forma como essa palavra realmente existe e define um grupo concreto de humanos —, é muito curioso como algumas esquisitices são acumulativas; não vejo um exemplo melhor disso do que a aberração do irmão do Yoongi. Qual era mesmo o nome da criatura? Jungkook. Olha só, fico todo arrepiado só de mencionar. Às vezes, eu me esquecia que Jungkook era um corpo, tipo, uma existência material. Ele poderia muito facilmente ser apenas um conceito, uma abstração, uma ideia absurda, sei lá. Como era possível existir tantas camadas em um único... Jungkook? E sim, isso é uma objetificação proposital para que vocês consigam visualizar a coisa-Jungkook sob uma ótica científica, tipo aqueles sapos dissecados em laboratório de escola, manja?

Pois calma que não para por aí! "Qual a relação do Jungkook com o lance todo dos extrovertidos?", devo confessar que esse é o tipo de resposta que acaba se desenrolando por si só. Vocês já me viram explicar de forma bem-sucedida esse fenômeno exótico do mundo animal que era Jeon Jungkook? Se um dia tentei, peço perdão pela audácia. Seria muita presunção sequer imaginar que o objeto de análise Jeon Jungkook já esteve passível de explicação, e é com base nesse reconhecimento da minha própria incapacidade humana de compreender o emo de havaianas que me dou a liberdade de perguntar que porra que esse infeliz tinha na cabeça de achar que seria simplesmente brilhante ir — e me arrastar junto, porque não bastava tomar banho de bosta sozinho — para um baile funk.

Quando? Isso mesmo: de quarta-feira. Quarta-fodendo-feira.

Porque claramente ninguém tinha nada melhor para fazer do que ir arrastar o boga no chão em plena quarta-feira, e porque, claro, eu e aquela sacola de fandangos murchos que deveria ser a bolota racional do meu cérebro não poderíamos fazer um juízo de no máximo 0,5 segundos para averiguar quão merda era a ideia. Ninguém precisava de um esforço consciente para saber que era absolutamente insano aceitar uma proposta como aquela vinda de alguém cuja notificação de mensagem era uma sequência de sonoplastas do Vai Dar Namoro. Ninguém, exceto eu, que andava enfrentando os sintomas típicos de uma doença muito conhecida que não cabe ser mencionada (paixão) desde um ocorrido específico de mais ou menos um mês atrás.

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⏰ Last updated: Jul 26, 2023 ⏰

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