Capítulo sete

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Continuação

     Deidara se encontrava sentando no sofá da sala de estar da moradia de seu irmão mais novo em lágrimas, havia recém chegado, e não conseguia dizer do porque tanto chorava, aquela situação estava preocupando cada vez mais os outros dois que observavam tudo.

--Deidara, por favor, nos escute...-pedia o irmão mais novo desesperado sem saber o que fazer

--O que tá acontecendo Dei?-perguntava o cunhado novamente pela milésima vez naquele minuto

--O I-itachi...-se esforçava para continuar a falar, não conseguindo por conta do choro

--O que tem ele?

--E-ele...-suspirou cansado, era um peso falar sobre aquilo-ele engravidou u-uma mulher... e e-ela apareceu hoje la em casa

--O que?!-Naruto jurou a si mesmo que cortaria o pescoço do cunhado fora quando tivesse a oportunidade de o encontrar

--Eu tenho certeza que não, ele jamais faria isso Dei-dizia o Uchiha, tentando convencer o cunhado com suas palavras

--Ela apareceu em nossa porta com a criança Sasuke!-gritava eufórico ignorando suas lágrimas que se espalhavam por seu rosto

--Eu vou matar o Itachi!

--Você não vai merda alguma! Eu tenho certeza que ele não fez nada, eu conheço meu irmão, sei que ele jamais faria isso

--Mas ele fez!

[...]

      Itachi se encontrava na varanda de seu apartamento, pensando em tudo que havia acontecido, como o tapa dado em si, as lágrimas de Izumi, que até então se encontrava em sua cozinha e também pela criança que julgava não ser seu filho. Ele odiava aquela mulher, ela era traiçoeira, mentirosa... Ele sabia que tudo era uma farsa. Por sua infelicidade, a conhecia muito bem.

--Itachi, seu filho está chorando a mais de cinco minutos, não vai atendê-lo?-perguntava a mulher sorridente se aproximando do outro

--Ele não é meu filho-dizia friamente sem olhar para a mulher

--Itachi, ele é sim seu filho!

--Me prove-a olhava com desprezo

--Ele é a sua cara! Você não vê?-a mulher se irritava com o maior, que não baixava a guarda por momento algum

--Eu quero o teste de DNA-dizia diretamente

--O que?! Não!-gritava desesperada, não queria que o outro fizesse o teste por nada no mundo

--Por que não? Está com medo por acaso?

--Não...-suspiro- ele é seu filho! Eu já disse! Eu tenho total certeza!

--Então me deixe fazer o teste, eu tenho o direito de fazer isso!

[...]

     Com o passar dos dias, mais sofrências aconteceram, como o divórcio de Itachi e Deidara, que resultou em choro, brigas e também a exigência de respostas pelas quais o Uchiha sempre respondia a mesma coisa "ele não é meu filho". Além disso, o que mais resultou foi a depressão que ambos ficaram após tudo aquilo e também a vida que teriam que conviver dali para frente.
     Itachi não conseguia fazer o teste de DNA, pois Izumi não permitia de maneira alguma.
     E Deidara estava mais quebrado do que nunca.
     Por algum motivo, Sasuke conseguiu convencer o marido de que o irmão mais velho falava a verdade, claro, havia demorado um tempo até que o cabeça dura do Uzumaki aceitasse. E no fim, acreditou em tudo.
     Os irmãos mais novos viam toda aquela tristeza de ambos entristecidos, sabiam que deveriam fazer alguma coisa para melhorar aquela situação, até porque, sabiam que o mais velho jamais faria o que Izumi dizia que fizera.
     Ambos decidiram investigar a situação e tentar provar que a mulher era uma mentirosa.

[...]

      Já se passavam mais de dois meses dês de a separação de ambos, e ainda não estavam acostumados.
      Deidara havia comprado enfim, uma casa para morar, sabia que precisava ocupar a mente com algo ... Mas, o que?
      Sempre quando acordava, a primeira coisa que fazia era procurar pelo ex marido em sua cama, que sempre estava vazia. E isso era decepcionante...
      Todas as manhãs refletia sobre os acontecimentos do pior dia de sua vida, e chegava a conclusão de que o ex era um mentiroso e sem vergonha; quem ele achava que era para renegar o próprio filho?
      As vezes pensava na possibilidade da tal mulher, mãe da criança, estar mentindo. Mas o que poderia fazer se tudo fosse mentira?Chegar na porta do ex e pedir ele de volta? Não! Ele jamais se rebaixaria por homem algum. Era orgulhoso de mais..
      O pior de tudo, era quando se lembrava dos bons momentos que viveu, as vezes chorava de saudades, e outras sorria achando graça. Talvez ele ficasse com alguns problemas mentais por causa disso.

[...]

      Deidara caminhava por ruas vazias e calorentas, que, no caso era uma bela manhã para dar uma volta, porém, seu intuito não era isso.
      Estava indo em direção ao seu novo trabalho, que não ficava muito longe de sua casa.
      Iria trabalhar de assistente em enfermagem, que consistia em ajudar os especialistas quando precisassem de ajuda em alguma coisa.
      Não estava nervoso, muito pelo contrário, estava confiante que tudo daria certo.

[...]

      Quando chegou em seu destino, fora atendido por seu superior, que lhe informou em que sala trabalharia naquela manhã.
      Caminhou em direção a sala que lhe foi dita, e assim, adentrou-a depois que a encontrou.
      A sala estava vazia, porém, embora não tivesse ninguém além dele, sabia que teria que trabalhar de dupla com alguém.
      Ouviu a porta atrás de si abrir, e como um bom curioso que era, virou-se rapidamente para trás, vendo as mechas vermelhas pelas quais tanto odiava.

--Você?

--Sasori...

Continua...

ItaDei-O preço do amor Onde histórias criam vida. Descubra agora