- Não, Piccolina, os pilotos estão preparando o nosso jatinho. - com a mesma calma de sempre ela diz e logo volta a atenção para a revista.
- Jatinho! - A minha reação faz com que as pessoas ao nosso redor me olhem feio, porem ignoro e chego mais perto da mesma. - Nós vamos de jatinho? Nós temos um jatinho? Como eu nunca soube disso? - As palavras saem atropeladas, como assim a minha família tem um jatinho e eu nunca saí do Brasil antes? Achei isso um absurdo.
- Nós temos três jatinho. - Diz nonno, se aproximando da gente com duas garrafas de água nas mãos. - O seu pai não quis te falar das nossas aquisições para você não se tornar uma pessoa mimada, mas agora que você mora comigo, terá tudo do bom e do melhor quando quiser. - Ele me entrega uma garrafa de vidro com água com gás dentro.
Ainda atordoada pego a garrafa e bebo um pouquinho, a água gelada desse pela minha garganta arrepiando o meu corpo quente, está tudo acontecendo tão rápido.
Em menos de 20 minutos já estamos dentro do avião, e, claro que eu não poderia deixar de registar esse momento, pego a bolsa com as minhas coisas mais importantes no momento: minhas câmeras, meu livro de fotos que eu levo para todos os lados e meu caderno de recordações. Tiro a polaroid de dentro e educadamente chamo a moça para que ela possa tirar uma foto minha sentada na cadeira sorrindo, uma com a câmera e outra com o meu celular.
- Nonna! Nonno! Venham tirar uma foto comigo! - A minha felicidade ao ver a foto que tiramos juntos é instantânea, eu amo os meus avós, eles são tudo para mim e creio que sou tudo para eles, nós nos damos tão bem que passar 12 horas em um avião foi a coisa mais simples em toda a viagem.
Durante o voo pude ver o sol se por o mar ficar em tons rosa, roxo e depois um azul tão escuro que eu não pude diferenciar quando acabava o céu e começava o mar, joguei várias coisas com os meus avós e a moça que descobri que se chama Nina e que será a minha governanta, ela é bem legal e educada, jogamos damas, cartas e depois mimica. Como esse voo era muito longo, aproveitei para dormir um pouco, só acordando quando Nina me chamou avisando que faltavam 30 minutos para chegarmos a Itália.
Neste momento os meus nervos estavam aflorados, me sentia tão eufórica que achei que iria infartar. O sol já dava as suas primeiras aparições no céu, pois chegamos as 5 da manhã lá, minhas mãos começaram a suar, eu não estava acreditando, então, para tentar me acalmar começo a gravar. Registar os momentos em vlogs, foi a maneira que achei para poder voltar nos momentos em que eu estava feliz, que eu era eu, assim nunca perderei o meu eu de verdade. Ligo a câmera e a posiciono na mesa a minha frente.
- Mio Dio, já estamos na Europa, faltam apenas 10 minutos para pousarmos e eu estou tão nervosa que mal vejo a hora que respirar o ar europeu. - Uma tentativa de risada sai da minha garganta, na verdade, estou muito nervosa para rir- Vamos ser realistas, eu estou morrendo de medo, quero o meu quarto, mas agora que já estamos aqui, vamos em frente né, o voo foi bem tranquilo como vocês viram, quando eu chegar na casa eu mostro mais.
- Nós vamos à casa de um amigo primeiro antes de chegar de ir para a casa...
Essa era a voz do Nonno me enformando que irei encontrar com o meu pesadelo sem poder tomar um banho se quer.
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Espero que vcs gostemmm :)Não esqueçam de votar ;)
Reviado pela minha irmã Ana Sofia :)
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Uma História De Amor Na Itália
Fanfictionse eu te contasse que com apenas uma ligação eu, Helena Amato , decubro que o piloto de fórmula 1, Charles Leclerc é meu padrinho e, que minha família quer que eu me mude para a Itália, para poder me conectar com as origens? Bom isso aconteceu me...
primeira classe?!
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