Colocou o dinheiro na mão da barista e acariciou seu rosto, descendo o dedo indicador até seu queixo, dando uma leve empurrada para cima e piscando para a pobre garota que só conseguia pensar no quão sexy aquela estranha mulher era. Elyna se virou para o rapaz que ainda estava ali, o pegando pela mão e guiando-o pelo meio daquela multidão até a saida dos fundos. 

Assim que colocou os pés no beco escuro pode sentir a brisa gelada bater contra suas pernas desnudas o que a fez arrepiar completamente. Sentiu as mãos do rapaz em sua cintura e se virou de frente para ele, o empurrando fortemente para a parede atrás de si, segurando fortemente nos curtos cabelos do jovem musculoso

– Eu quero que você me chupe até eu gozar em sua boca

Os olhos estavam fixos nos dele, que apenas pensou no quão sortudo estava sendo por arrumar uma mulher como aquela que não exigia joguinhos, falava o que queria sem pudor algum e disso ele gostava. Sorriu diante do aperto que recebeu em seu cabelo, tentando beijar a mulher em sua frente mas logo ela se negou, virando o rosto na direção oposta

– Eu não estou mandando você me beijar – O olhou séria – Estou mandando você ajoelhar na porra desse chão e me fazer gozar logo

E assim ele o fez. Se ajoelhou completamente a mercê das ordens daquela mulher que nem conhecia, muito menos sabia o nome, elevando a barra de seu vestido e suspirando ao ve-la sem calcinha. Enfiou o rosto entre as pernas dela e começou o seu show, fazendo-a jogar a cabeça para tras. Não era um dos melhores, pensou Elyna, mas ao menos daria para aliviar o estresse aquela noite. Sentiu a lingua do rapaz tremer em seu clitóris e se afundou ainda mais em seu rosto, apertando e puxando o cabelo dele, o sentindo apertar sua bunda de leve.

Depois de alguns longos minutos naquele ritual o rapaz parecia estar impaciente, mas ela apenas o mantinha entre suas pernas e ja sentia que se aproximava de seu orgasmo. Apoiou-se com a mão esquerda na parede e com a direita tornou a puxar o cabelo curto, abrindo a boca em um perfeito O ao sentir aquela conhecida sensação chegando. 

Seu orgasmo veio forte mas o gemido foi cortado de sua garganta e logo sorriu ao sentir as pernas tremerem. Olhou para baixo e sorriu ao ter os olhos negros do rapaz embaixo de si, acariciou seu rosto com a mão esquerda e com a direita pegou algo no bolso de seu vestido, colocando na testa do rapaz e apertando o gatilho sem nem ao menos deixar ele ter alguma reação

O sorriso perverso tornou a aparecer em seu rosto ao sentir algumas pequenas gotas de sangue se espalharem no mesmo, dando mais tres tiros, se abaixando na altura do rosto do rapaz e beijando sua bochecha

Enfiou a pequena arma em seu bolso e pegou seu mp3 do outro bolso, colocando os fones calmamente em suas orelhas, selecionando a musica Happy Together da banda The Turtles, dançando sob os calcanhares enquanto se afastava do rapaz caido no chão

– I can’t see me lovin’ nobody but you for all my life

Cantarolou o incio do refrão, sorrindo e dando pulinhos enquanto acompanhava a melodia da musica com o corpo. Abriu os braços quando sentiu a brisa forte contra seu corpo, sentindo como se o mundo fosse perfeito para ela e em sua cabeça realmente era. Sentia como se a majestade do mundo fosse feita sob medida para que apenas ela aproveitasse e se vangloriasse da maneira correta.

Seu caminho para o hotel que estava hospedada foi calmo regado apenas de boa musica e danças peculiares de sua parte. O sorriso que rasgou seu rosto ao adentrar o quarto e ver aquela cama enorme era indescritivel, amava mais do que tudo o conforto de uma enorme cama, quer dizer, havia apenas uma coisa que amava mais. Matar.

Pegou o celular na gaveta do criado mudo e discou um numero dos dois que ali tinha, para Elyna ter apenas esses contatos era de grande tamanho para ela, não gostava da ideia de qualquer outra pessoa ter contato com ela desse jeito tão mais intimo. Depois de dois toques o telefone foi atendido

Fallen HeartWhere stories live. Discover now