𝘽𝙪𝙨𝙞𝙣𝙚𝙨𝙨 𝙇𝙤𝙫𝙚 (Loud Coringa/Tainá Costa)

[21]

Taina Costa. São Paulo, Brasil.

[19:00 PM]

ㅡ hm! Tenho receio Vini, não faço ideia de quem foi. Só me vem na cabeça o cheiro do perfume, ficou impregnado em mim.
ㅡexpliquei enquanto passava minha maquiagem pra noite de hoje no Met Gala. A noite de ontem virou um poço de curiosidade pra mim e pro Vinicius, pra descobrirmos quem era o cara do perfume que praticamente transou comigo em um sofá de balada.

ㅡ consegue ao menos descobrir o nome do perfume pelo aroma? sei lá. ㅡperguntou colocando a mão nos cabelos. Ele estava largado na minha cama já arrumado com seu terno bege que o deixava extremamente lindo e atraente.

ㅡ o cheiro do perfume vem como um vento rápido passando pelo nariz mais depois some! ㅡque incógnita do caralho pra mim.

ㅡ credo, parece aquelas fanfics cliche de casalzinho. ㅡele se levantou da cama se ajeitandoㅡ afinal, terminou?

ㅡ terminei. Mas perai, você lê fanfic clichê de casalzinho?
ㅡri o fitando e ele me olhou revirando os olhos.

ㅡ larga de ser idiota, foi apenas um exemplo senhorita Costa.
ㅡele disse indo ate o espelho arrumar os cabelos.

ㅡ assim, entendi senhor Camazorano. ㅡele me olhou com carinha de não te aguento mais.

Paramos de enrolar, e saímos finalmente do meu quarto.
Descemos o elevador tirando altas fotos mo espelho, pra guardar de lembrança dessa viagem que tivemos juntos, aliás só tenho foto de nós dois na minha galeria, provavelmente Lucca me mataria por "troca-lo", sim ele é dramatico demais.

Chegamos ao estacionamento onde Victor estava nos esperando com o motorista. Ele parecia irritado com algo, seu pé esquerdo batia freneticamente no chão e ele olhava as horas no relógio a todo instante.

ㅡ achei que eu era o chefe e eu podia me atrasar, perdão se eu estava errado. ㅡele disse grosso.

ㅡ para de estressar Victor, são sete e dez ainda, estamos no horário ignorante. ㅡVini o respondeu seco sem tirar seus olhos do mesmo. Senti um clima tenso entre eles, no qual nunca havia acontecido, o que será que houve?

Victor se calou e entrou no banco da frente do carro, o motorista abriu a porta pra mim e o Vini deu a volta no carro para entrar. Só sei que o silêncio ficou no carro, e isso iria até chegar, porque pelo visto algo na amizade do gerente e do vice estava abalada.