Sabe o quanto é raro desejar alguém com todas as suas forças e ser correspondido ? Alguns chamam de sorte, eu chamo de milagre natalino.
Luiza primogênita da família, a única solteirona na ceia de natal e navegando numa maré de azar, até seu cachorr...
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. . . RECADO IMPORTANTE
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Capítulo de hoje
C O F F E E ☕
--- ONDE É QUE EU ESTOOU ?
Luiz despertou e estava zanzando pela casa perdido, provavelmente a última coisa que o pequeno lembrava era de estar na casa de minha mãe.
Valentina apareceu enrolada na toalha e logo acalmou o seu filho, e eu acomodei ele novamente preparando uma faria lacta antes de dormir.
"É pois é, eu tenho quase 30 anos mas eu amo faria lacta ainda, e quase nunca falta em meu armário, essa é a vantagem de morar sozinha, você pode comer a besteira que quiser sem ninguém pra encher teu saco".
--- Quando ele dormir a gente continua de onde parou. - sussurrou em meu pé de ouvido e eu sentir um arrepio por todo o corpo.
--- Eu queria ouvir uma histórinha...
Luiz pediu para ler uma historinha e eu arrisquei ler alguma do Google, e logo não só ele adormeceu como Valentina também, "tal mãe, tal filho", pensei sorrindo e avariando seu cabelo.
Uma mensagem chegou no celular de Valentina, fazendo meu corpo estremecer com o som em meio ao silêncio.
"Quem era uma hora dessa"? - eu não pude conter a curiosidade que surgiu em mim.
- Você vai ver, eu vou foder sua vida, eu vou tirar essa criança de você nem que seja a última coisa que eu faça. -
Eu engoli em seco, era aquele merda do pai do Luiz, se Valentina ver essa mensagem com certeza não vai conseguir dormir em paz essa noite, preferir não acorda-la, e afastar esse celular dela, então guardei em meu guarda roupa.
Deitei na ponta ao lado do Luiz e coloquei meus fones de ouvido com som de chuva, como fazia todos os dias, "tá pode me chamar de lunática por isso, mas é simplesmente muito gostoso dormir ouvindo som de chuva ou natureza".
06:00
Acordei mais cedo do que o habitual naquela manhã com o celular da Valentina tocando alarme, "nossa ela realmente despertava muito cedo", peguei seu celular e desliguei em seguida coloquei entre meus peitos na força do hábito.
Os raios de sol entravam através das brechas da janela e eu admirei um pouco a mãe e o filho dormindo juntinhos, ela usava um de meus conjuntos de dormir e caiu como uma luva nela.
