"O problema é que de tanto transbordar, um dia a gente acaba se afogando."
Rafael.
Chuto a bolsa com dinheiro, ele já foi alguém ao menos humano, agora era só um viciado em dinheiro que queria poder.
Fecho os olhos pensando, ela não sabe quem eu sou, o que eu faço, vou me aproximar dela e se ela é tão importante para o Ed assim eu usar isso ao meu favor, descobro o segredo dela e uso isso ao meu favor, posso talvez acabar com o Ed e ter tudo ao meu poder, sem precisar de um sócio, a garota era a resposta.
Fico no escritório durante o dia, tinha muita mercadoria chegando de uma vez e achar as estradas que não teria polícia era algo complicado, quando olho no relógio fecho tudo, era a hora que a lanchonete fechava, pego as chaves e dessa vez vou sozinho, espero do outro lado da rua, a garota coloca a placa de "fechado" e fica limpando o lugar sozinha, Ed chega minutos depois e diz algo a ela que a segue para os fundos da lanchonete, ficam quase duas horas no escritório com a luz acesa e ele sai primeiro, se passam 20 minutos até que ela saia com a cabeça baixa, então corre em direção a uma lixeira que tinha ali perto e vomita dentro, estaria grávida? Ou..É nojo? Ela passa as mãos no corpo os esfregando como quem tem nojo.
Desço do carro e caminho até ela, que só percebe que estou ao seu lado quando vê minha sombra por causa da luz do poste.
– Boa noite, senhorita.– Digo e ela me olha, – Aqui.– Estico um lenço e ela limpa a boca.
– Obrigada. Você veio ontem, o Ed já foi embora.– Diz dando de ombros.
– Na verdade eu estou morrendo de fome e não acho nenhum lugar aberto para comer, vim na esperança que vocês ainda estivesse abertos.– Digo como quem não quer nada.
– Estamos mas posso abrir uma exceção, minha mãe semore me disse que comida não se nega a ninguém, vem.– Afirma e eu a sigo para dentro da lanchonete.Karina.
Coloco na mesa em sua frente dois hambúrgueres bem recheados e uma garrafa de refrigerante.
– Mais alguma coisa, senhor? – Indago.
– Senta aqui, odeio comer sozinho, nem faz companhia, come alguma coisa, eu pago, juro.– Diz, vou até a cozinha e faço algo para mim, me sento do outro lado da mesa e começo a comer, com um estranho que mr tratou como uma humana, a muito tempo eu não era tratada como..gente.
– Está muito bom! – Afirma dando uma mordida enorme, parecia que estava com fome mesmo.
– Então..você vai voltar amanhã para falar com Ed? Ele está aqui mais na parte da manhã.– Digo mexendo meu suco de manga.
– Eu já falei com ele, mas posso voltar amanhã para comer mais disso aqui? Está realmente muito bom.– Conclui.
– Claro, ficamos abertos até ás 19:00 da noite.– Dou dr ombros.
– Posso vir depois disso? Não gosto de comer em lugares cheios. como hoje, vazio.– Afirma e me lembro que algimas noites como a de hoje eu tive que..não quero lembrar de mais cedo, dele emcima de mim, sinto vontade de vomitar novamente.
– Pode vir ás 22:00.– Afirmo, era o tempo necessário e eu estava realmente tentada a me tocar todos os dias para conseguir mais pérolas e impedir que aquele homem me tocasse novamente.
– Estarei aqui.– Ele sorri.
– Antes que eu esqueça, me chamo Karina.– Afirmo.
– Eu sei.– Sussurra.
– Sabe? – Indago receosa.
– Está escrito no seu uniforme.– Diz e alivio me toma.– Sou o Rafael.– Ele estende a mão lambusada de ketchup.
– Acho melhor não apertar.– Digo e ele acha graça pegando guardanapos para limpar a mesma.
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Shell Girl
Fanfiction"Karina tinha um segredo, um segredo que poucos sabiam, quando chegava ao ápice do desejo pérolas do seu corpo saiam." Filha de uma humana com um "tritão", nunca teve sorte na vida, seu pai é um desconhecido completo que passou uma noite na terra e...