Me tornei a empregada pessoal de Alois Trancy.

Empregada de estimação.

Eu sentia coisas fofinhas embaixo de mim, não era como um colchão mas eram coisas fofas. Pelo cheiro eu estava no quarto de Alois. Abri os olhos lentamente, sentia algo pesado em meu corpo principalmente em meu pescoço. Assustada acordei completamente. Haviam algemas em meus pés e em meu pescoço uma espécie de coleira de ferro. O que era aquilo tudo?!

Não pude me impressionar pois aquilo nem era o mais surpreendentemente. Eu estava presa em uma espécie de gaiola gigante?! M-mas o que é isso? De quem foi essa ideia de girico?! As coisas fofas embaixo de mim eram travesseiros mas...

Nesse exato momento Alois entrou. O que eu mais queria era uma explicação daquilo tudo mas me atrapalhava entre os travesseiros no chão. Me aproximei das barras de ferro na gaiola e coloquei minhas mãos sobre.

Alois: Ah, acordou? Dormiu bem?

Como ele pode vir até mim tão sorridente?

Selena: Alois! O que é isto?

Alois: Como assim? Como pode ver você está presa.

Selena: Eu seu disso! Quero saber o por que?

Alois: Quando um animal que você cria com tanto amor se rebela você deve educa-lo, não é?

Selena: Onde está o Claude?

Alois: Por que está perguntando sobre ele? Você vai ficar presa e assim não poderá vê-lo em compensação vai ficar apenas no meu campo de visão, onde apenas eu posso admira-la.

Selena: Mas iss-

Alois: Você não deve falar. Cachorros latem, vamos lata!

Selena: Alois-

Alois: Lata!

Selena: ... Au.

Alois: Isso! Parabéns!

Ele acariciou minha cabeça e mostrou estar satisfeito. Eu sabia que alguma coisa aquilo causaria só não sabia que ele ia me confinar no quarto dele.

Alois: Como meu animal de estimação você deve fazer tudo o que eu mandar. Quem sabe eu te leve para passera se você se comportar bem?

Ele sorriu como uma criança brincando com um animal de verdade. Bom... Tudo o que eu devo fazer é me comportar bem, ganhar sua confiança de novo e me libertar. De qualquer forma tenho que procurar o tal anjo. Antes tenho que mostrar estar interessada na atenção dele.

Selena: Mestre Alois... Me faça carinho.

Alois: Você quer que eu te faça carinho? Implore por isso, quem sabe talvez eu faça.

Ele garoto já jogou meu senso de humilhação pro ralo. Meu amor próprio tá me dando tchau ao longe.

Selena: ... Por favor mestre Alois, me faça carinho. Me toque por favor...

Eu pude ver seus olhos brilharem de satisfação. Um garoto que sempre quis que alguém o desejasse estava lá suplicando por sua atenção. As vezes se fingir de submissa pode capturar o coração de alguém.

Alois: Suplique mais.

Selena: Por favor mestre, eu vou ser boazinha. Me acaricie.

Eu estiquei minha mão e coloquei em si perna que estava próxima e o olhei com desejo.

Sei que eu tava muito gata na hora. Seduzia qualquer um.

Ele estendeu sua mãos para dentro da gaiola e eu a peguei e aproximei de meu rosto, depois a beijei e em seguida a lambi. Vi ele corar mas não de vergonha e sim excitação, espero que não resulte em nada Ruin. Ele então tirou rapidamente enquanto pegava.

Alois: ...Diga que quer mais.

Selena: Por favor... Por favor me beije .

Não estava mentindo, depois daquilo senti vontade de beija-lo. Me sentia quente e queria seu toque. Mas mais do que eu parecia que ele ia derreter. Sem pensar muito ele abriu a gaiola e entrou.

Alois: Diga que me quer.

Selena: Eu te quero Alois.

Me aproximei lentamente e encostei minha boca na sua . Gentilmente o beijei, nossas línguas foram se encontrando, aos poucos a intensidade foi aumentando e então ele se afastou.

Alois: Agora não quero mais. Cansei.

Eu vi que ele fez isso de propósito. Ele queria me ver com desejo dele e conseguiu! Eu agarrei seu pé e o derrubei, subi em cima dele e sussurrei em seu ouvido.

Selena: Mestre, não se deve tentar um animal. Ele pode ficar irritado se tirarem dele o seu brinquedo.

Contra sua vontade eu forcei o beijo, segurei seu corpo com força para que não escapasse depois de me satisfazer me afastei também embora ele ainda estivesse desejando.

Selena: Cansei.

Virei as costas mas então ele puxou a corda de ferro do meu pescoço.

Alois: Não te dei permissão para ir.

Ele me jogou de volta e me beijou . O dia todo ele " brincou" comigo. Me tentou e foi bem ousado. Ouvi ele repreender o Claude para não chegar nem perto da porta.

Á noite eu deitei nós travesseiros quando ouvi a portinha da gaiola se abrir. Era o Alois, ele parecia ter acabado de tomar banho. Seu cabelo estava molhado, ele exalava um cheiro doce e usava apenas uma camisola branca grande. Eu corei imediatamente.

Meu Deus! Como eu não vou pensar coisas sujas se o garoto mesmo é malicioso no interior e exterior?

Ele se aproximou e deitou ao meu lado.

Alois: O que foi? Gosta de corpos sensuais como o meu?

Imediatamente eu parei. Lembrei daquele velho imundo que abusava dele, não me sentia diferente dele. Eu realmente estava envergonhada até de olhar para ele.

Selena: ... Alois, não diga isso. Quando alguém toca no seu corpo não te lembra o tempo Ruin que você passou com aquele velho?

Pela cara dele soube que ele reparou imediatamente no que eu quis dizer com " velho". Ele me abraçou.

Alois: Era nojento. Eu me sentia nojento quando ele me tocava, aquilo me deixava enjoado com ódio. Eu sentia vontade todos os dia de matar aquele velho. Eu o detestava. Mas eu gosto de você, gosto quando você me toca e eu quero que você me toque. Sente pena de mim?

Selena: Sim...

Alois: Então toque meu corpo. Me faça esquecer daquelas lembranças. Me marque. Me faça lembrar que você me ama, coloque que eu sou seu. Grave isso em meu corpo.