Ele chegou me conquistando aos poucos, dando oportunidades que nunca imaginei que teria. Virou minha vida de cabeça pra baixo.
Não me arrependo de ter largado tudo e ido com ele - logo ele - meu herói, meu melhor amigo, meu homem.
"A minha famíli...
É apenas um bônus, isso não vai interferir na história. Próximo capítulo já volta de onde parou.
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Eu estava radiante.
Viemos passar o Natal em Aspen. Eu, Filipe, Théo e toda a nossa família.
Alugamos um mega chalé nas famosas montanhas do Colorado e viemos passar as festas de fim de ano na neve, mais um sonho realizado.
Estava sentada em uma poltrona na varanda e assistia Júlia e Caio ajudando Théo a fazer um boneco de neve.
Filipe, Ricardo e Thiago foram buscar lenha para acender as lareiras e minha mãe e Vanda estavam na cozinha fazendo o jantar de natal. Eu me sentia completa, e nunca pensei que sentiria essa sensação de pertencer a um lugar. Não estou falando de Aspen, e sim a essas pessoas.
Adoro ver minha mãe finalmente em paz sem aquele homem lhe encomodando e vivendo a vida de rainha que sempre mereceu.
Júlia e Caio já estavam até morando juntos, mas não assumiam e nem negavam o namoro, faz anos que estão nesse enrolo.
Passo minha mão por minha barriga levemente inchada e escondida na enorme jaqueta puffer que eu vestia, nunca me imaginei tendo filho, e agora, tinha Théo e esse novo pãozinho no forno. Nunca quis ser mãe, mas agora sinto que nasci pra isso. Théo despertou isso em mim, e eu amo ele mais do que a mim mesma.
Os homens chegaram e Filipe veio direto em minha direção.
- Meu pãozinho tá gostando do frio? - me perguntou e me abraçou por trás, colocando suas mãos em minha barriga pouco saliente.
- Até agora ele não reclamou de nada - respondi e virei meu rosto pra encarar ele. Seus olhos estavam bem pequeninhos e pouco vermelho e pelo bafinho que saia de sua boca, sabia que havia acabado de fumar.
- Quando que vamos contar pra eles? - encostou a boca na minha orelha e murmurou.
- Você prefere contar na hora do jantar ou na troca de presentes? - perguntei baixo, e ele torceu a boca em sinal de dúvida.
- Do jeito que nois arrumou é melhor ser nos presente né? - Assenti e ele concordou - Então vai ser assim mermo minha gata.
Eu rio do jeito que falou e me viro de frente pra ele, dando um beijo no seu cavanhaque bem feitinho. Nunca vou me cansar desse homem, parece que fomos feitos um para o outro.
Theo vem correndo durinho em nossa direção e agarra minhas pernas.
- Mamãe eu tô com fominha - me olhou com aqueles grandes olhos castanhos e fez biquinho.
