Cap 1

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Me odeiem menos, viu? Seus bando de Caraí! Rum. Gnt, sem justificativas.... É isso, está aí

(Se tiver algum erro eu corrijo depois)

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Camila Cabello Point of view

Às sete da manhã Sofia, eu e normani estávamos entrando em meu apartamento na ponta dos pés. Para nós, estávamos sendo sorrateiras, mas quase caímos de susto quando a voz de minha mãe soou no meio daquela escuridão na sala.

- Isso são horas, mocinhas? - Ela acendeu a luz do abajur em cima da mesinha que havia ao lado da poltrona onde ela estava sentada.

- Que droga Mama, a senhora me deu um susto. - Sofia disse com a cara emburrada.

- Não quero saber. - Ela se levantou e ajeitou seu hobe na cor preta. - vão já para o banho, estão exalando álcool. - Ela nos deu as costas fazendo menção de sair, mas logo voltou. - E Normani, sua mãe pediu para ligar quando chegasse.

- Pode deixar tia Sinuh.

Minha mãe não disse mais nada, apenas se retirou nos deixando sozinhas na sala que era apenas iluminada pela luz fraca do abajur.

Suspirei me jogando de costas no sofá, Normani e Sofia fizeram o mesmo.

- Eu tô morta. - Resmunguei, tirando os saltos com meus próprios pés.

- Cansou de se esfregar com a dona do morro ou o que? - Sofia riu baixinho e eu dei um tapinha em sua perna.

- E você, cansou de se esfregar com o tal Sabiá ou você acha que eu sou alguma trouxa? - Retruquei

- Acho que você é uma trouxa. - Ela riu de novo e se levantou.

- Ninguém me perguntou, mas eu acho as duas umas babacas. - Mani disse olhando suas unhas com um certo desinteresse.

- E você dona Normani, onde se enfiou? - Olhei para a negra ao meu lado que me devolveu um olhar um tanto quanto assustado, mas tão rápido quanto veio, aquele vislumbre apavorado sumiu de seus olhos castanhos, e ela apenas me lançou um olhar tedioso.

- Em lugar nenhum, apenas fui atrás de uma bebida e acabei esbarrando com uma amiga da faculdade. — Ela sorriu com aqueles dentes tão brancos que poderiam iluminar um ambiente .

- Sei... — A olhei de cima abaixo, analizado cada uma de suas reações, mas nada veio. Ela apenas se levantou e bocejou.

- Mila... — Ela disse se espreguiçando. - Vou tomar banho e vou dormir um pouquinho. Sei que daqui a pouco tia Sinuh vai querer que a gente vá com ela até a feira.

- Você tem razão. — Bocejei. - Sofi... — Olhei para o lado e a garota já não estava mais por lá. - ouch, onde ela está?

- Sofi já foi dormir faz tempo, Mila. — Mani disse em meio a risinhos e bocejos que saiam de sua boca. - Vem, só falta nós duas. — Ela esticou a mão para mim e eu prontamente segurei, me levantando do sofá e dando um tapinha em sua bunda.

- Gostosa. — Eu disse passando o braço em volta de sua cintura, ela sorriu deixando um beijo no topo de minha cabeça.

- I know — Normani e sua mania de soltar um inglês do nada no meio de uma conversa. - só não vale passar a mão em mim enquanto eu estiver dormindo

- Idiota! — Ri baixinho. O que seria de mim sem aquela preta? Ela melhorava meu dia de tantas maneiras que era quase impossível eu me sentir triste ao seu lado.

Caminhamos dali para o meu quarto. Depois que Normani saiu do banheiro tratei de juntar minha toalha, pijama e entrar debaixo daquele chuveiro. Enquanto a água morna escorria por meu corpo, minha mente vagava por aqueles olhos verdes que tanto me manteram presa desde que pus os pés naquele morro. Lembrei-me que a regra principal minha com as meninas era nunca, jamais, em hipótese alguma sequer olhar para um traficante. E até aquele maldito "Vamos que vamos piranha" eu havia conseguido manter a postura. Mas o quê eu não entendia era como Lauren conseguira me desarmar de tal maneira sem ao menos dizer uma palavra. Bastou um olhar para minhas pernas amolecerem. o quê ela tinha, afinal?

Criminal Where stories live. Discover now