Prólogo

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Uma sociedade ABO era um tipo de sociedade que fugia do conceito igualitário. As pessoas nasciam com condições genéticas que determinavam quem seria forte, fraco e sem importância.

Os alfas sempre ganhavam lugares de destaque onde quer que fossem, seja como CEO de empresas, governadores de cidades ou estados e até mesmo, presidentes.

Era sinônimo de poder, de estar sempre no topo de tudo, seja pela sua força física ou simplesmente por sua voz de alfa, que mantinha sua dominância entre os mais fracos.

Era um orgulho para as famílias quando descobriam que seu filho era um alfa. Os cheiros mais fortes e amadeirados deixavam bem claro que seu futuro estava garantido com alguém no topo da sociedade.

Diferente de nascer como um ômega. Sempre comparados a pessoas frágeis e delicadas, que não podiam fazer nada sem a ajuda de seu alfa e exalavam cheiros suaves, doces e florais. Manipuláveis ao extremo por aqueles que se consideravam fortes.

A palavra ômega era relacionada à fraqueza.

Muitas revoluções ômegas surgiram nos anos 80, buscando mostrar para a sociedade que eles eram muito mais do que apenas seres para procriar e que poderiam exercer cargos importantes também.

E os betas. Oh, pobres betas. Não tinham cheiros, não saciavam as vontades sexuais de alfas e nem de ômegas. Apenas existiam na sociedade como normais.

Eram um tipo que não tinham voz para nada e sempre ganhavam trabalhos básicos, sem destaque.

Mas esses conceitos foram mudando cada vez mais, os ômegas começaram a se destacar e não aceitar se submeter a qualquer um, mesmo em seus períodos de cio, onde estavam mais vulneráveis.

E foi com esse pensamento que, um ômega com seus 23 anos abandonou a faculdade junto de seu namorado alfa e fez nascer a Imperium, um grupo revolucionário na época.

E que, após dez anos, se tornou a máfia mais perigosa da cidade de Seul. 

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IMPERIUM [YEWOOK]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora