Capítulo 25

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Bryana já estava sem paciência, sinceramente, ela nunca demorou tanto em uma missão antes.

Eles andaram pela corte, o dia todo!

Perguntaram por ai se alguém sabia dos ataques, todos sabiam, mas apenas isso, não tinham nenhum tipo de informação que pudesse ajudar.

Ainda por cima, eles andaram pela floresta toda, fazendo paradas a cada trinta minutos para que ela procurasse identificar o cheiro daquele sangue.

Mas não conseguiram nada.

Eles voltaram para a missão, Bryana ainda repassava os acontecimentos do dia, se perguntando o que ela tinha feito de errado.

O que deixará passar?

Eris mencionou o que aconteceu com a vítima.

Pelo visto a criatura a desfigurouI e rasgou cada parte de seu corpo, mas não se alimentou dela, o que é de fato preocupante.

Criaturas que matam por prazer?

Ou estão recebendo ordens?

Não se sabe ainda, mas nenhuma opção é descartável.

- O que foi? - ela pergunta ao ver Eris fitando-a.

Eles jantaram em silêncio, ambos imersos em pensamentos, ainda sim Eris estava preocupado que Bryana se culpasse por terem falhado hoje.

- No que tá pensando?

Ela suspira.
- acho que deixei passar algo, que possa nos ajudar, acredito que tenha algo a mais nisso tudo, mas eu não vejo o que é - Ela diz, cruzando os braços.

- Amanhã vamos de novo, encontraremos algo - Ele comenta, ciente de que ela pensava o mesmo.

- Isso me preocupa - Ela diz.

- O que te preocupa? - Ele pergunta.

- A cada dia que não conseguimos encontrar nada, é um dia a mais para essa coisa matar - diz.

- Por isso estamos tentando com afinco encontrar algo, mas não podemos fazer nada se não temos pistas - Ele diz, massageando as têmporas.

- Vou dormir, estou cansada - Ela lhe diz e Eris assente, um sorriso nos lábios.

Assim que entra em seu quarto e toma banho, Bryana veste uma camisola branca e se enrola em seus cobertores, demorando um pouco para adormecer, mas ela logo consegue, mergulhando na escuridão e se deixando descansar.

                          {...}

Darlan acordou naquela manhã mais mal-humorado que o normal, o que não é raro, mas foram por outros motivos.

O primeiro, era o seu erro na noite passada, de ter se deixado levar pelo desejo que sentia.

O segundo era por logo depois, ter recuado e provavelmente irritado Ayla.

Ela não faz ideia do quanto ele se odeia por isso.

Agora, vestindo couro illyriano ele sai do quarto, após ter se arrumado e arrumado suas coisas.

Não sabia se deveria bater na porta de Ayla ou se ela não queria vê-lo, mas ele queria mesmo levar ela ao café que ele gostava.

Por isso bateu a sua porta e esperou.

Ayla tinha acabado de prender seus cabelos em um rabo de cavalo quando bateram em sua porta.

Ela franziu o cenho, um pouco irritada por isso, estava assim desde que acordou.

Corte de Culpa e Indecisões (2)Onde histórias criam vida. Descubra agora