O Artefato Roubado

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Fui o primeiro acordar com uma terrível luz batendo em meu rosto.

Era de se esperar que eu dormisse mal e dormisse pouco naquela noite, além de prometer algo que eu nem se quer sabia que era capaz eu também disse finalmente amo Pan.

Felizmente foi um peso enorme que tirei de mim mesmo, eu deveria estar mais tranquilo agora.

Me levantei bem de vagar da cama, enquanto ela ainda estava dormindo tranquilamente.

Uma pontada de dor tomou conta de meu peito, coloquei a mão e senti meus batimentos ficando acelerados.

Fui até o espelho e me encarei um pouco, não havia nada estranho ou incomum.

"Mas espera... O que é isso?" — Perguntei a mim mesmo enquanto encarava uma mancha em forma de rachadura se espalhando bem lentamente pelo meu ombro.

Tratei de tirar a camisa o mais rápido possível pra ver o que era aquilo, e virei de costas pra olhar melhor.

A mancha que havia em minha costa estava maior e se espalhando por ela. Também estava atingindo meu pescoço e parte de meu braço esquerdo.

Era como se uma pessoa normal fosse atingida por um raio e sua pele ficasse com sequelas, mas em meu corpo havia aquela cor escura.

"Que droga... Por que isso agora?! Eu fui infectado pela água daqui?" — Pensei, voltando a encarar Pan pra observar seu corpo e ver se havia algo parecido, mas as únicas manchas que haviam nela eram daquela madrugada.

Mas aquela possibilidade era impossível, se ela fosse venenosa já teria causado mais danos em outras pessoas... E pensando bem, ela até fazia isso na minha costa sumir por algum tempo.

— Trunks... — Me vesti as pressas novamente, achei que seria melhor não incomodar ela com isso.

— Você dormiu bem? — Me aproximei da cama e me sentei na beira.

— Me sinto esgotada...

— É melhor nós decermos pra comer algo, você pode recuperar suas energias rapidamente se comer.

— Você tem razão, eu só preciso me vestir. — Eu já estava indo em direção a porta pra sair quando ouço um barulho atrás de mim.

Rapidamente corri pra ajudar ela a se levantar, foi como da outra vez, pelo visto as suas pernas fraquejaram por causa da relação sexual intensa.

— Você tomou seu remédio? — Perguntei preocupado e toquei na sua testa.

Estava quente, era como se não ouvesse se dado completamente por satisfeita na noite passada.

— Não, eu preciso ir buscá-los na nave.

— Não se preocupe, eu pego pra você. — Fiz ela se deitar e a embrulhei parcialmente com um lençol. — Eu vou lá e verei se tem algo na cidade pra eu trazer pra você.

— Por quê não pega do castelo?

— Não conseguiria olhar pra cara dele sem pensar em agredí-lo. — Pan apenas fechou os olhos e respirou profundamente.

— Tem um bolinho que eu comi aqui... Se parece muito com o bolinho tokoyaki da terra mas tem o nome de um bicho estranho.

— É mesmo? — Dei um sorriso refreado enquanto vestia um casaco.

— Guaxinhin... Mas o nome do bolinho nesse planeta é gashinin.

— Tudo bem, vou trazer uma sacola de ganishin pra você.

Apenas Eu e Você Where stories live. Discover now