— É recíproco, ela me lembra muito minha infância. Eu era muito assim, direta, e despreocupada, um pouco carente. . nada manipulável, e morria de medo de abandono! — katie lembrou com um pouco de pesar.


— Tem pessoas que tentam ferir, manipular, persuadir.. assim como a vó materna está fazendo, essa louca sem noção, acho que meu irmão não tem ideia do que essa criatura sem coração está fazendo com Maya ! — Luciano não conseguia controlar seu nervosismo, por pensar que uma pessoa pudesse fazer mal a suas sobrinhas.

— Meus pais não fizeram diferente! — o tom de katie foi baixo. — acho que esses tipos de pessoas, tem medo de crianças assim, livres, soltas, alegres, "independentes". E muitas vezes são pessoas com problemas, sem luz, sem amor, e completamente narcisistas. — katie expôs sua opinião, e nem percebeu que aos poucos, sem esforço algum, Luciano conseguia tirar coisas dela.

— Eu sinto muito! — Luciano estava se dando conta de que aos poucos, katie ia se abrindo. — E eu não duvido que essa senhora sofra de algum desses problemas! — eles riram cúmplices.

Logo se despediram de forma confusa, katie se inclinou para dar os dois beijinhos de costume, mas pensou em como poderia ser visto. Luciano, ficou receoso, e travou também no meio do caminho, e ficou aquela clássica cena clichê de vai ou não vai, beija ou não beija.

{Momentos atuais}

Quem é viva sempre aparece! diz Bruna aparecendo na soleira da porta.

Katie se ligou, que não havia avisado  sua amiga como ou com quem estava depois da confusão.

— Bru, mil perdões .. a noite foi bem conturbada, e depois daquela confusão, eu pedi para que Luciano me  levasse para casa dele, eu precisava me afastar um pouco da minha casa, dos meus problemas, daquele pesadelo. — Bruna estava ciente que katie estava tentando fugir do local que havia vivido por anos com um louco psicopata, e não podia julga-la.

De repente nós Where stories live. Discover now