Capítulo 15.

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Elisa Machado.

— Oi, é... Aqui é Elisa, peguei esse número em um escritório de advocacia...  — digo assim que ela atende.

— Advogada Luana Monteiro. Qual seria o motivo da sua ligação?

— Tenho uma dúvida... Vou me mudar para Nova York daqui algumas horas, queria saber se é possível dar entrada no meu divórcio hoje mesmo ou teria que esperar, sei lá, um tempo? — Pergunto roendo as unhas de nervosismo.

Espero muito que a resposta dela seja o que eu tô pensando, queria muito dar entrada nesse divórcio logo, quero excluir Jordan da minha vida, para sempre. Se é que é possível.

— É... Dar entrada podemos, mas para assinar os documentos, pode demorar algum tempo. O que podemos fazer é que, nós mandemos os documentos até a sua residência em Nova York e você assina, assim como seu marido.

Quero meu divórcio, mas não vou perder minha grande oportunidade para isso. Prefiro resolver tudo de longe, nem que demore tempo.

[...]

Depois que resolvi tudo com a advogada, terminei de arrumar minha mala. Já são 18h30. Nosso vôo é daqui 3 horas e eu tô morrendo de ansiedade.
Não vejo Gabriela desde cedo, nem Miguel.
Natanael está em casa, mas passou o resto do dia todo no quarto.

Resolvo descer pra comer algo, pois não como desde de manhã e não quero ter que comer no aeroporto pois a comida de lá, além de ruim, é uma fortuna.

Passo pelo quarto de natanael que está com a porta entre-aberta, o ouço gritar, provavelmente no telefone.

— Eu quero todas as informações desse desgraçado na minha mesa pra ontem! — Ele exige e bate com força na porta.

Me assusto com o estrondo e continuo caminhando como se nada tivesse acontecido. Olho por cima do ombro e ele está vindo logo atrás de mim.

— O que estava fazendo? — Pergunta com a voz grave, chagando perto de mim.

— Estava passando, não está vendo?  — Digo e coloco as mãos na bancada da cozinha como se precisasse me segurar.

— Elisa, Elisa... — Minha pele se arrepia ao sentir sua respiração no meu pescoço. — Você adora me provocar...

— O que vocês estão fazendo?

Ouço a voz de Gabriela, no mesmo instante Natanael da um pulinho para trás e endireita a postura.

— Nada... Natanael tava me contando como é em nova York. — Digo a primeira coisa que vem na mente.

— ah é? E como é? Conta para mim também! — pede, com os olhos estreitos.

Natanael me olha como se quisesse me matar. Mas, respira fundo.

— Nova York é tudo o que você vê na televisão. — diz e vai andando até a sala.

Gabriela da de ombros e vai para sala de estar também.

Gesticulo um "Sério, só isso?" Para Natanael e ele ergue as mãos, como se estivesse se defendendo ou sei lá, tomando um "enquadro"

Miguel chega em casa também e se deita no sofá.

— Nosso vôo é daqui duas horas, esta tudo pronto? Daqui uma hora vamos sair daqui! — Natanael afirma, nunca o vi dizer tantas palavras sem nenhum pingo de arrogância, quem é esse?

— Tudo pronto. — respondemos em uníssono.

Nos entre-olhamos e damos risada, fazia algum tempo que não dava uma risada sincera.

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