Casa da Maçã Vermelha (5)

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Bai Lixin e o par de olhos se encontraram por alguns segundos, e os cantos dos olhos dele deslizaram silenciosamente para o lado.

Lá, ele viu outro par de olhos cheios de sangue ao lado do outro par de olhos negros cheios de sangue.

Bai Lixin, “……”

Havia dois fantasmas que já estavam extremamente distorcidos na aparência. Uma tênue névoa negra pairava ao redor deles, e ele não sabia se era um fantasma ou uma aura de morte.

As formas do corpo desses dois fantasmas não podiam mais ser descritas como humanas, pois cada um deles havia superado suas características.

O fantasma da esquerda tinha um pescoço extremamente longo e seu corpo estava flácido no chão. Seu torso e membros eram vagamente visíveis, e uma camisa cinza rasgada pendia de seu torso e um par de calças sobre as pernas.

As calças estavam esfarrapadas e cortadas nas coxas, com apenas a metade superior pendurada desigualmente nas pernas.

O fantasma estava pressionado contra a cama de Bai Lixin, seu pescoço três vezes maior que sua cabeça, e seu rosto estava a apenas alguns centímetros do rosto de Bai Lixin.

O corpo escuro já estava cheio de estranheza e horror, mas não era tão aterrorizante quanto o rosto desse fantasma.

Os dois olhos se arregalaram, quase caindo das órbitas, e no rosto cinza-cimento, a pele parecia um sorvete meio derretido, acumulando-se em camadas no pescoço.

A pele das pálpebras inferiores e a ponte do nariz há muito desapareceram, revelando um osso branco nu.

Algumas mechas duras de cabelo ainda grudavam fortemente no topo da cabeça, evitando que o fantasma ficasse muito careca.

O par de olhos que estava prestes a cair estava apenas olhando para ele. Os olhos pareciam vazios, mas tinham uma intenção assassina oculta.

Bai Lixin, “……”

Mesmo se ele tivesse visto as sereias do fundo do mar e monstros marinhos de aparência estranha, ele ainda estava assustado com esse fantasma estranho e assustador na frente dele por uma fração de segundo.

O fantasma ao lado deste não era menos assustador.

Bai Lixin fingiu ter se virado durante o sono, e acima de sua cabeça havia uma massa negra de fantasmas.

Alguns estavam pendurados de cabeça para baixo no telhado, alguns estavam pairando acima, e alguns até subiram na cama e estavam se movendo lentamente a partir do final.

Cada fantasma tinha sua própria forma única. Alguns tinham cabelos desgrenhados, alguns tinham braços e pernas faltando, alguns com metade de seus rostos faltando, e alguns com apenas metade de seus corpos. Alguns até tinham o corpo todo virado, com as barrigas voltadas para cima, mas os pescoços torcidos para baixo, rastejando pelo telhado como aranhas.

Vendo Bai Lixin rolar, os fantasmas que estavam se movendo pararam momentaneamente.

No momento seguinte, esses fantasmas envoltos em névoa correram em direção a Bai Lixin em uníssono, como se fossem afogá-lo em um mar de mortos-vivos.

Bai Lixin, “……”

Durante o dia, é um paraíso para os espíritos vivos.

À noite, é um paraíso para os mortos.

Que paraíso, não era um grande teatro?

Pelo que Lin Jue havia revelado, ele sabia que a cela de confinamento era o lar de alguns fantasmas estranhos e animados.

Depois que o chefe de nível completo entrou no jogo infinito por enganoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora