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s/n trabalhava a poucos dias em
umas das afiliadas de loja de doces
da cidade, Candykiss. Em seu
primeiro dia recebe a visita de dois
rapazes, um deles apaixonado por
...
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3 . Kiss Tend
As semanas se passaram e aquele rapaz, denominado como L, passou a frequentar a loja com certa frequência. Recentemente eu levei uma bronca do senhor Tadashi pelos dias corridos que eu não havia tirado folga de tantas horas extras que eu peguei. Seu argumento foi o fato de eu não ter tempo para descansar e que aquilo estava fazendo efeito negativo no meu trabalho.
— Te peguei cochilando no armazém com uma garrafa de café gelado na mão, S/N. E hoje Alina teve que intervir duas vezes, pois você entregou o pedido errado por falta de atenção.
— Eu sinto muito, senhor, isso não vai se repetir — digo com a cabeça baixa. Alina está de braços cruzados, enquanto Jean finge fazer algo na cozinha só para escutar a conversa.
— Não mesmo, você está dispensada por hoje.
— O que? — arregalo os olhos —, mas meu turno não terminou, não posso sair agora.
— S/N, seu cansaço é evidente, está fazendo mal para você e para os outros funcionários. Vá para casa, e tire o dia da semana de folga como é para ser — ele olha para Alina — Qual o dia delu?
— Nas quintas-feiras, senhor — ela responde.
— Isso, às quintas feiras são suas folgas. Você vai para casa mais cedo hoje, e durma! Amanhã não precisa vir.
— Mas eu preciso do dinheiro extra — questiono.
— Eu entendi, S/N, todos precisam! Mas não vale a pena você vir trabalhar e fazer seu trabalho errado.
Suspirou e voltou a abaixar a cabeça.
— Tudo bem, senhor! —respondo.
—Perfeito! Alina, arrume o relatório delu ou sei lá, essas coisas que você sabe fazer.
— Sim, senhor — ela curva-se e ele sai.
— Bom, mocinhe, você escutou o homem, vá bater o ponto e passe no escritório.
{...}
Arrumo minha calça, que parecia ter ido para a guerra comigo e coloco minha mochila. Me despeço de Jean que é o único que estava no balcão no momento, abro a porta e saio. Uma parte da mochila prende na porta me fazendo ficar prese eu tento abri-la para remover o tecido.
— Essas merdas só acontecem comigo.
Abro a porta emperrada e puxo a mochila, contudo, com o impulso eu acabo batendo as costas em alguém atrás de mim.
— Sinto muito — peço curvando-me várias vezes até notar ser L parado igual uma estátua — Se não é o nosso cliente favorito, boa tarde, L.
— Olá — ele dá um sorriso. Aquele sorriso de sempre — Já está de saída?
