Meu Único Diamante - (Lady Dimitrescu)

6. Jantar em... Família?

Notas: Olá galerinha!

Por favor, comentem! É ótimo/importante saber o que vocês estão achando.

Espero que vocês tenham uma boa leitura <3

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Ainda estava claro o suficiente para Alana conseguir cavalgar até o vilarejo. Uma serviçal preparava um cavalo para a garota enquanto a mesma colocava uma roupa adequada para montaria.

Alana se trocou, desceu e foi para os estábulos. A jovem vestia calças e luvas de couro e uma blusa social branca de manga longa, pois o sol estava um pouco forte naquela manhã. A jovem carregava uma adaga para caso precisasse, era um antigo costume. Quando chegou lá, a serviçal estava ajeitando um lindo cavalo.

─ Qual o nome dele? - Alana perguntou enquanto se aproximava, o que acabou assustando a outra jovem concentrada em ajeitar a cela no cavalo.

─ Senhorita Pierce, este é o Perseu, ele é da raça Shire e pertence a você. Lady Dimitrescu insistiu que você o aceitasse. - Disse a jovem de cabelo castanho escuro e olhos castanhos esverdeados.

─ Meu cavalo? Eu nem sei como agradece-la. - Alana se aproximou do animal e, com muito cuidado, a jovem acariciou a crista do mesmo. O cavalo balançou a cabeça em direção a garota, o que fez a mesma sorrir pelo susto. ─ Calma, garoto! - Perseu era um cavalo de pelos pretos, escuros como a noite e de porte grande.

─ Ele gostou de você.

─ Como sabe disso?

─ Geralmente ele não gosta muito que toquem nele. - Às duas jovens riram e Alana se sentiu honrada por ter a confiança do animal.

─ Desculpa a minha indelicadeza. Como você se chama?

─ Me chamo Helena, senhorita!

─ Muito prazer, Helena! Eu sou a Alana. Pode me chamar assim. - Alana montou em perseu e piscou para a jovem.

A garota cavalgou até o vilarejo, o que atraiu olhares curiosos, pois era quase impossível os aldeões verem algum jovem que fora escolhido andando pelo vilarejo. Geralmente eles sumiam.
Em menos de uma semana Alana já sentia saudades do vilarejo, da alegria que rondava aquele lugar, mesmo quando as coisas estavam difíceis. Ela sentiu falta da esperança que aquele lugar exalava.

Quando a jovem estava prestes a entrar em sua antiga casa sentiu algo se chocar contra as suas costas.

─ Mais que mer... - Assim que virou seu corpo encontrou Pietro entrelaçado a sua cintura. ─ Pietro, meu pequeno! - A garota pegou seu irmão, que já estava pesado pela idade, no colo e sentiu o quão grande seu irmão estava ficando.

─ Mamãe vai ficar tão feliz em saber que você está aqui!

─ Eu saio por alguns dias e você já cresceu uns cinco centímetros, hein?! - O garotinho gargalhou orgulhoso pela acusação da irmã mais velha.

─ Eu senti saudades, pensei que nunca mais iria ver você!

Alana se abaixou na altura do irmão e o puxou para mais um abraço. Aquele garoto era a vida dela. Pietro era tudo para Alana.

─ Onde a mamãe está?

─ Com a Rachel, elas foram até alguns mercadores para buscarem alimentos.

─ Tudo bem, vamos espera-las lá dentro. - Durante os minutos que esperaram, Pietro e Alana se divertiam. O garoto se escondia pela humildade casa para que a irmã o pudesse achar. E assim ficaram até que Joana voltou com Rachel.