No jornal

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Amanheceu e eu me levantei logo. Liguei pra Robin pra avisar que eu não iria trabalhar, não estava com condições de ir nesse dia.

-Robin Buckley, quem fala?
-Oi Robin, É a Lizzy.
-Oi Lizzy. Aconteceu alguma coisa?
-Só tô ligando pra avisar que eu não vou poder ir trabalhar hoje. Me machuquei ontem e não tenho condições de ir hoje.
-Certo, Lizzy. Melhoras. Qualquer coisa eu e Steve passamos aí pra te ver.
-Podem vir, eu agradeço a visita de vocês. Tchau, Robin.
-Tchau.

Me sentei no sofá e fui ligar a televisão, eu amava tomar café assistindo televisão. Enquanto eu assistia televisão, Maddy e Eddie acordaram e foram tomar café também.

-Bom dia, meu amor. Se sente melhor? -Perguntou Eddie me dando um beijinho.
-Bom dia, me sinto bem melhor.
-Bom dia, Lizzy. Levantou cedo.
-É, eu liguei pra Robin pra dizer que não ia hoje.

Depois de uns minutos assistindo, começou o jornal local. E foi nesse jornal que vimos a notícia que queríamos.

-Na madrugada de hoje foi encontrado o corpo de um cidadão de Hawkins no antigo laboratório da cidade. Ele foi encontrado com uma lesão na cabeça. O homem foi identificado como James Cole, de 44 anos. A família já foi informada do ocorrido e o corpo está agora na perícia.
-Gente... -Disse eu, desacreditada.
-Eu matei ele. E se descobrirem que foi eu?
-Fica calma, Maddy. Nós trouxemos as barras de ferro pra casa, certo?
-Sim. -Responderam Maddy e Eddie ao mesmo tempo.
-Então o melhor é que a gente enterre essas barras pra que ninguém ache. Se acharem as nossas digitais nelas, estamos fudidos.
-É uma boa ideia, Lizzy. Mas é melhor limpar as barras com álcool, assim não terá digitais de ninguém . -Disse Eddie pegando em minha mão.
-Gente, e a Elodie? Como será que ela tá?
-Eu não sei. Ela não morava com a mãe dela?
-A mãe dela mora em Manhattan, acho que ela vai pra lá.
-Ela estando longe de nós, é o que importa.

Ok, talvez eu estivesse envolvida em um crime. Mas se nós enterrarmos as barras, ninguém vai saber quem foi. Eu estava preocupada e aliviada ao mesmo tempo. Fiquei com um leve peso na consciência, mas isso foi bom pra todos nós. Menos uma toxidade no mundo.

-Gente, vocês fiquem aí que agora eu vou ter que ir trabalhar. Mas eu tô com medo de descobrirem alguma coisa.
-Calma, Maddy. Ninguém sabe do que aconteceu a não ser nós três. Tudo vai ficar bem.
-Espero que fique. Eu vou indo nessa, tchau pra vocês.
-Tchau, Maddy. Bom trabalho.

Maddy saiu, ficando só eu e Eddie em casa.

-Devemos contar sobre isso pro seu tio?
-Não. o que ninguém sabe, ninguém estraga. Agora que estamos finalmente sozinhos, você aguenta uma fodazinha?
-Eddie!
-Que foi? Eu senti sua falta. Senti falta do seu cheiro, seu sorriso, de te ter só pra mim. Mas enfim, você aguenta?
-Uma rapidinha. Vamos pro meu quarto então?
-Vamos.

Eu só tinha um machucado na cabeça, com certeza aguentava. Sinceramente, senti falta daquilo.

Eddie me deitou na minha cama e veio me beijando por cima e logo tirou a camisa. Era só uma rapidinha, não precisávamos ficar nus.

-O que acha de fazer sem preservativo hoje?
-Não é arriscado?
-Não se eu tirar antes. Eu prometo que faço isso.
-Então tudo bem, eu vou confiar em você.

Eu estava com um leve medo, mas confiei em Eddie. Eu morria de medo de dar errado e acabar ficando grávida. Não sei se eu teria maturidade pra ter uma criança agora.

Continua...

Um amor para Eddie Where stories live. Discover now