O Príncipe Rebelde - Daemon Tagaryen

44. Sejam bem vindos

— E os bebês? – Perguntou a Daemon.

— Eles estão bem, são pequenos, mas saudáveis. O Meistre disse que serão fortes como dragões. – Ele lhe tranquilizou. – São dois meninos e se você me permitir gostaria de dar a eles nomes valirianos.

— Você tem esse direito. – Sorriu Lys de olhos fechados – E eu acho lindo como soam os nomes valirianos.

— Baelon e Baelor. – Sussurrou Daemon.

— Seu pai? – Perguntou Lys abrindo os olhos e encontrando os lilases de Daemon presos aos seus.

— Sim. – Disse simplesmente, saudoso.

— Nunca pude dizer que sinto muito por ter perdido seus pais ainda tão jovem.

— Isso foi há muito tempo, não importa mais. Apenas me importo com você e nossos filhos.

Lys nao retrucou. Não sentia-se preparada ainda para perdoar o marido pelo que tinha acontecido e não havia coragem em seu corpo para lhe dizer que permaneceria em Derivamarca até sentir-se bem o suficiente para decidir o que fazer de sua vida e de seus filhos. Em vez disso procurou a saída mais fácil.

— Peça que traga os gêmeos por favor e Rhaella também. – Suplicou Lys com a voz baixa.

— Você precisa dormir mais meu amor, não está bem ainda.

— Quero ver as crianças, não poderei descansar sem vê-las.

Daemon se levantou e buscou os bebês, pedindo que ambos fossem colocado em seus braços e os levou até Lys que havia se sentado para esperar os filhos.

Os olhos dela se iluminaram. Baelon e Baelor eram muito pequenos e se pareciam completamente com o pai enquanto Rhaella era a mistura perfeita dos dois. Os meninos tinham finos fios dourados no topo de suas cabeças, peles rosadas e mesmo com os olhos deles fechados ela desconfiava que tinham as mesmas nuances liláses característica dos Targaryen.

— Este será Baelon, seus olhos tem cores diferentes, como os da minha mãe. – Falou Daemon indicando uma das crianças – Um lilás e um verde.

— Sua mãe tinha olhos de cores diferentes? – Surpreendeu-se Lys.

— E um nariz quebrado. Ela não era uma lady comum, levou a mim e Viserys para voar em seu dragão quando tínhamos apenas dias de nascidos. – Ele sorriu, seus sorrisos eram tão raros.

— Então este é Baelor. – Constatou Lys olhando para o outro bebê que dormia tranquilo.

— O irmão mais velho.

Os dois ficaram longos minutos admirando os filhos. Estavam extasiados por juntos terem conseguido trazer à vida três crianças saudáveis. Eram abençoados pel'Os Sete e mesmo que atrás das paredes daquele quarto o mundo estivesse ruindo, ali reinava a paz.

Daemon devolveu Baelor para seu cesto quando Lys insistiu em amamentar seu pequeno Baelon que permanecia acordado abriu seus olhos como que dizendo oi para sua mãe.

— Oi pequeno, eu sou sua mãe. – Falou Lys observando pela primeira vez os olhos de cores diferentes do seu bebê. – Você é muito especial assim como seu irmão. Vieram ao mundo juntos e eu espero que sejam melhores amigos, pela mamãe tudo bem? Depois converso com seu irmão sobre isso! – Ela riu.

Baelon resmungou baixinho iniciando um choro que Lys não deixou se desenvolver. Acolheu o bebê junto ao peito e deixou que ele procurasse por seu seio enquanto era observada de perto por um Daemon fascinado.

Enquanto amamentava o príncipe percebeu mais uma vez que aquilo era seu bem mais precioso. A presença da sua esposa por quem lutara tanto e os seus filhos, seus herdeiros. Ele era pai, alguma coisa precisava mudar em si.

— Volte comigo. Vamos a Porto Real apresentar as crianças ao reino. – Pediu ele.

Lys nao respondeu nem desviou os olhos do seu filho que sugava seu leite com avidez. Ela apenas suspirou, pois aquele era um assunto que não gostaria de discutir.

— Eu tive três filhos seus. – Falou finalmente – Mas não estou pronta a te perdoar. O que fez foi um grave desrespeito a nós, a sua família. Pode achar que me salvou quando me tirou me tirou da Baixada das Pulgas, mas eu teria sobrevivido sem você também. Não teria a vida de luxo e comodidade que me proporciona, mas não me entreguei a você em busca de dinheiro, status ou poder. Me entreguei a você por amor e me doei por inteira pra aceitar ser traída como se tudo que passamos não valesse nada. Eu sinto muito Daemon, eu te amo, mas por enquanto não volto a Porto Real.

Daemon não estava triste, pois no fundo sabia que Lys recusaria sua proposta. Tampouco poderia ficar em Derivamarca com ela, Rhaella e os bebês e era isso que lhe roubava a sanidade. Lys à mercê dos Velaryon, mas conhecendo-a como ele conhecia sustentar seu argumento só a irritaria e faria com que demorasse ainda mais para sair daquele lugar.

— Deixe-me ao menos explicar o que houve.

— Não importa Daemon, se houve foi porque tiveram sentimentos pra isso. O beijo nem é tão importante, mas o que levou a ele sim. – Disse Lys calmamente – Eu te amo, não duvide disso, mas estou infeliz com o que aconteceu e retornar àquele lugar agora só vai nos deprimir. Dê tempo ao tempo e as feridas quem sabe não se curam?

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Olar :)
Mais um capítulo água com açúcar para vocês para apresentar os gêmeos (fiquem de olho neles viu). Sei que estão sentindo falta da ação, mas as coisas vão já acontecer. Paciência e não me abandonem, por favor. Eu ia fazer um capítulo com a ponto do Harwin, mas não deu, então aguardem e verão.

Somos 70K clã ❤️

Olá, espero que estejam curtindo e gostando de
O Príncipe Rebelde.

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O Rugido do Leão
uma fanfic de Game Of Thrones

SINOPSE

Adara é uma jovem de verão. Nascida N'As Ilhas e criada em Jardim de Cima. Ela é "vendida" sem cerimônia por seu tio e oferecida em casamento a Jaime Lannister.
Quando Walder Frey lhe toma tudo num piscar de olhos, Adara se vê perdida em terras nortenhas e com a ajuda de amigos e aliados a garota se tornará não somente rainha do norte, mas um fio de esperança na guerra entre o dia e a noite que se aproxima.

Obs: A história é somente baseada em eventos de Game Of Thrones, não segue a mesma linha do tempo e alguns acontecimentos foram reajustados para melhor acomodar o roteiro de O Rugido do Leão.

🥇1º Lugar em #JaimeLannister 12/08/21
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🥉3º Lugar em #GameOfThrones 03/01/22
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