Capítulo 11 - Andrea

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Olá, coisinhas lindas da minha vida!!

Espero que tenham aproveitado nosso pequeno hot no capítulo anterior.

Porque daqui pra frente é só pra trás! :D

Fiquem com o capítulo, meus amores. Boa leitura!
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Ash levantou da cama, irritado, para ver quem diabos estava com o dedo enfiado na sua campainha tão cedo em pleno sábado.

Abriu e deu de cara com Marceline, ainda de pijamas, o cabelo desgrenhado e parecendo estar em transe.

- Que porra é essa, Marceline? São sete da manhã!

- Eu sei. Bom dia.

- Aconteceu algu- velho, tua cara tá meio vermelha desse lado - disse ele, pegando o queixo dela para ver melhor o lado esquerdo de seu rosto. - Tu tá drogada?

- Bem que eu queria.

Marceline passou por ele, andando até o sofá e sentando de forma meio desistente, enfiando as mãos pelos cabelos, cotovelos nos joelhos. Soltou um longo suspiro.

Ash ficou olhando para a mulher à sua frente por um tempo, sem conseguir entender o que estava acontecendo. Então Marceline levantou o rosto para ele, com as mãos cruzadas e os indicadores apoiados nos lábios.

Eles trocaram olhares por alguns segundos, e então Ash semicerrou os olhos, afastando um pouco o rosto.

- Nah, nem fodendo.

- Na verdade, foi fodendo mesmo.

Ele a encarou por mais um momento, e aí caiu na gargalhada. Marceline se limitou a revirar os olhos.

- Vai se foder, cara. Você é muito cadelinha.

- Vai pro inferno, vai, Ash.

Marceline se levantou e foi até a cozinha, mexendo na geladeira dele e pegando uma garrafa de cerveja.

Ash se sentou no balcão da cozinha e ficou encarando a mulher, tentando muito não começar a rir de novo.

- Como diabos isso aconteceu, Marcy?

- Ela ficou com raiva.

- Nãnaninanão, explica direito - disse ele, sacudindo a cabeça. - A garota tá o tempo inteiro puta da vida com a sua existência. Pode ir contando.

- Ela ficou com raiva porque eu disse que ela é uma vadia fria e insensível por ter me largado quando minha mãe morreu.

Agora ele estava sério. Marceline só continuou bebericando o que acabaria sendo o seu café da manhã, apoiada no armário, enquanto olhava pela janela.

- Ok, agora isso faz um pouquinho mais de sentido - murmurou ele. - Quer dizer, não vocês terem transado, mas ela ter ficado com ódio da sua cara.

- Eu não menti.

- Eu não estaria mentindo se dissesse que você já está com os dois pés no alcoolismo e beirando um problema sério com drogas, mas ainda assim você iria querer me dar um soco.

Marceline deu uma encarada mortal nele.

- Viu!?

Ela só bufou e continuou olhando pela janela.

Ash não queria fazer daquilo uma piada, não queria mesmo. Sabia que não era hora para fazer graça.

- Na moral, tu deu pra ela porque ela te bateu!?

Depois da Meia-Noite (Bubbline AU)Where stories live. Discover now