Capítulo 7 - Deixe Para Lá

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Esse aqui eu escrevi ouvindo '2020/2021 em uma música" pra não ficar completamente arrasada

Não funcionou 😃

PS: Paramore pelo amor de Deus lança esse álbum logo pra talvez ter uma música dele no '2022 em uma música' nunca te pedi nadaaa

Enfim, vamos para o capítulo!

Boa leitura!
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É sábado, bebê! Larga esse maldito notebook!

Bonnibel desviou o olhar por meio segundo para olhar para Íris, com seu sorrisinho nervoso, sobrancelhas arqueadas, sem saber se conseguiria tirar Bonnibel da frente do computador ou não.

Bonnibel revirou os olhos e voltou a digitar.

— Bonnie!

— Será que eu posso trabalhar em paz!?

— Não, não pode! Essa é a única coisa que você faz, pelo amor de Deus! Levante esse rabo daí uma vez na vida!

Bonnibel bufou, mas salvou os arquivos e fechou o notebook. Íris saiu dando pulinhos de alegria, e foi seguida por Bonnie até a sala.

Jake e Finn estavam na sala esperando, e pela primeira vez ela se arrependeu de ter dado uma chave reserva do seu apartamento para Íris.

— Vamos almoçar fora, Bonnie - disse Finn, já levantando do sofá e se dirigindo para a porta.

— Eu nunca vou entender a tara de vocês em sair pra fazer coisas que podem ser feiras em casa.

— E eu nunca vou entender a sua tara em não fazer absolutamente nada que não possa ser feito dentro da sua casa - brincou Jake.

Bonnibel riu de leve, mas ficou em silêncio depois disso.

Bem, na verdade ele sabia o porquê. Pelo menos, tinha um bom palpite. Mas as vezes parecia que ele não entendia direito. Nem ele, nem nenhuma outra pessoa.

Bem, tinha uma que entendia, na verdade. Ou costumava entender.

Mas isso já não importava muito.

•~•~♪~•~•

Um restaurante chique que servia comida de menos por dinheiro demais. Depois de tanto tempo, Marceline ainda não tinha se acostumado com nada disso.

Mas Simon tinha seus gostos e seus luxos, então ela só o acompanhava sem dizer muito.

— E como vai o álbum?

— Muito bem, na verdade. Já finalizei todo o processo de composição, e já estou com meio caminho andado na produção. Mais uns meses e só vai faltar os ajustes finais de mixagem.

— Bom, muito bom. Já tem alguma favorita?

Marceline desviou o olhar para a janela ao seu lado. Tentou ignorar a presença de uma cara escondido tirando fotos.

Ter, ela até tinha. Querer conversar sobre, já era um outro assunto.

— Acho que não, pelo menos por enquanto. Acho que amo todos os meus filhos igualmente - brincou ela, arrancando um riso sincero dele.

— Bem, essa ninhada é cem por cento sua, então acho que faz sentido.

— É, acho que sim.

E Simon tinha um ponto. No geral, Marceline tinha uma liberdade criativa considerável no seu trabalho. As pessoas gostavam do que chamavam de "Marceline nua e crua".  Achavam que ela era uma mulher sem filtros, pé no chão e que cuspia a verdade. Gostavam que todas suas músicas de amor eram tragédias, e gostavam que quando ela sangrava, dava para sentir o sangue na própria pele só pelo jeito dela impor isso numa letra.

Depois da Meia-Noite (Bubbline AU)Where stories live. Discover now