A prisioneira de Josh The killer

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--O-oque? Do que você está falando
cara? M-me solte!

--Vou simplificar para você. Você e sua maldita namorada apareceram e agora minha mulher desapareceu e se ela não aparecer você que irá sumir....para sempre.

Ele engasga.

--O-oque? Ela não é minha n-namorada eu nem a conheço! -- Ele explica nervoso.

-- Nao me interessa! -- respiro fundo --Você irá encontrar a sua não-namorada e traze-la para mim.

-- Co-como? Eu não sei... tem certeza que sua namorada sumiu? Ela pode ter saído...

-- Não se atreva a falar dela! - Exclamo perdendo a paciência.

Respiro fundo repondo a fachada fria.

-- Onde você ia com tanta pressa? Estava indo a algum lugar? Seu carro talvez?

-- Há -- sorrio ao encontrar a chave em seu bolso -- Sim, você estava indo em direção ao seu carro. Correndo para se encontrar com ela não é? O que vocês acham que vão conseguir com isso? Dinheiro?

-- N-não! Eu não conheço ela, eu juro...

-- Isso é o que veremos... De pé.

O Seguro pela sua camisa.

-- E não tente fugir de mim novamente
Eu não dou segunda chance

Ele assentiu em silêncio. Caminhamos lado a lado em direção ao carro que
estava estacionado no meio fio.

A porta do carro se destrava ao meu
comando.

-- Entre.

-- C-cara o que você vai fazer c-comigo?

-- Eu mandei você entrar.

-- Por favor c-cara...

-- Silêncio! -- Ameacei com a faca
elevada perigosamente na direção

Distante, tão suave quanto a brisa, tão longe mas ao mesmo tempo tão perto, senti-a como uma caricia aos meus ouvidos.

O eco da voz dela. Como uma onda trazida pelo vento. Insubstituivel, Inigualável.

E entao ela gritou.

Um grito que senti em meus ossos

- Any...

A voz parecia com Any. Minha Any

Viro-me depressa com os olhos arregalados, todo o resto esquecido.

Meus olhos vasculham cada pedaço da rua escura mas não havia ninguém além de nós dois.

Predios

Lojas

Casas... fechadas

Minha cabeça rodava, minha visão embaçada como um borrão refletia minha frustração e meu odio com a incapacidade.

Não! Eu tenho certeza que era ela.
Sua voz... seu timbre de voz delicado e único. Todo meu ser vibrou num impets frenético para encontra-la.

Absorto em sua voz, perdido entre emoções que não me são familiares esqueço a primeira regra de todas.

Não agir pela emoção.

Nesse momento um impacto vindo de trás acerta minha cabeça com precisão.
E eu apago.

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Any:

-- O que... você está fazendo?!