01: O ultimo Astro.

Start from the beginning
                                    

A baixo de uma árvore próxima a uma ponte vermelha. Era um clima gostoso para um encontro não tão perfeito.

-- Meu coração tá sempre queimando por você, jungkook. - E sentir meu coração parar. Pude sentir minhas bochechas queimarem no momento em que me escondi em seu cangote. - Não importa a estação tá sempre em chamas, te querendo como coberta mais e mais mesmo que esteja quente. É sempre você. - E minha alma subiu.

Não pude deixar de assegurar um riso, pelo pensamento surgido.

- Então, imagino que você se torna o próprio inferno quando eu... - Interrompo minha própria fala por notar o tomanho dos olhos de jimin encarando minhas costas. Nervoso, paro até de respirar. - O que...?

- OLHA, GRACINHA! - De forma lenta, executei sua ordem. Notei uma simples corda, agarrada a um ganho de uma árvore de raízes feroz. - Eu quero da uma girada nela!

Não deu outra, estávamos a caminho da corda passando pela ponte. Mesmo não estando depositando confiança na ideia de se submeter nessa adrenalina, e menos ainda pelo fator de existir um profundo rio abaixo, composta por pedras maior que cabeças de cearense.

- Parece perigoso pra você, amor? - Num tom sapeca, Jimin retrucou. O observei de braços cruzados, lançando lhe um semi fechar de olhos desconfiado.

- Gatinho. - Murmurei em aviso.

- Acho que o rio está deveras agitado, gracinha. - Retruquei quando me agachei, analisando o rio. - Melhor irmos.

Já dando as costas a si, protestei.

- Eu faço uma tirolesa na árvore de casa, com o pneu do noss-

Minha linha de pensamento parou ao notar o pulo dado por si para cima da corda. Gritei pelo seu nome ao esticar o braço para alcançá-lo, o que acabei tomando proximidade suficiente da beira, para deslizar pequenas pedras, e cair no chão. Avisei que estava de forma errada desesperado. Ele apenas me respondeu com um sorriso e um gritinho de felicidade enquanto girava, vinha e voltava de um lado para o outro.

Meu corpo foi tomando confiança de si quando notei suas cores gentis e tristes. A forma como ele sempre teve esse olhar, mesmo depois de uma briga abaixo do nosso quarda-chuva, mesmo depois de saber com quem estava se relacionando, e que um final certeiro o aguardava, ele natou nas minhas cinzas, tornando sua sombra apaixonante. E devo apontar que foi esse sentimento único de curiosidade; uma curiosidade de conhecer todas as suas mudanças como pessoa, seus medos, seus gostos e desgosto.

O vento era forte, os pássaros gritavam, e jimin dava gritinhos de felicidade, mesmo deixando seu medo visível ao olhar para abaixo.

O sentimento de amar, para mim, tem o sinônimo de Park Jimin.

De repente abrir os olhos ao notar o silenciamento legível de jimin, e um estralo de galho; barulhento, caótico, e abafado era o sentimento por ter jimin longe, e vê-lo despencar diante dos meus olhos

- JIMIN-SSI! - Meu corpo se moveu sem um comando claro, apenas agarrei sua mão por um fio, sem nem um tipo de apoio, para asseverar que eu não caísse também.

A confusão mental não me permitia pensar com clareza, simplesmente me via perguntas questões, dúvidas idiotas. A minha única certeza era da euforia e que, jamais deveria soltá-lo.

Se fossem opostos fogos estariam a explodir no céu da meia noite, peixes finalmente seguros sobre pulando as águas agressivas do mar. E Park Jimin com alguém merecedor de ouvi-lo contar sobre "Dois Garoto e um encontro¹", de vê-lo tentando se comunicar com pássaros os alimentando do nosso jantar de um dia letárgico. De vê-lo se agarrar de medo na barra de ferro de uma inocente roda gigante.

Eu via Astros em seus olhos, via a mim mesmo chorando, soluçando, incapaz de formolar palavras. Podeira ter a certeza que sentia apenas a mão pequena, e os metais que cobriam seus dedos. Minha mão sangrando não doía, não sentia escorrer líquido algum. O peso de segurar um corpo, parecia ilusório pelo estado caótico.

Deus, por favor me dê suas forças somente agora. Deus, me permita salvar meu garoto.

- Po... favor...! - Minha voz estava rasgata, carregada de gruidos depositando forças.

De olhos fechados pelo medo de visualizar o desespero mas uma vez em suas íris, todas as forças não existente em mim foram juntadas, resultando em uma dor dilacerante em meu quadril. A intensidade me impedia de fazer aquilo que era preciso para protejelo do destino em seus pés.

Eu o implorava para se sustentar em algo mas, a única mão existente ali era a minha.

Ao franquear os olhos, eu o vi com brilhos que tornava visível uma rendição sincera.

Aqui é agora declaravamos o fim de nossas noites longas de conversas, o fim da nossa rotina romântica em um sábado que, não importa o clima sempre seria nosso.

Sem ao menos ter aberto as cortinas, eu via um espetáculo dramático de uma tarde perfeita que foi marcado com seu vermelho em minha pele, após eu soltá-lo rio abaixo.

Para o garoto desta tarde, e de todas as noites, adeus.

- 16.09.2000

#AstrosMortos 🪐

Ao ser citado no texto "Dois garoto e um encontro" Se refere a série, livros Heartstopper, da autora Alice Oseman.

[N/F] Oi meus pimpolhos, como vão? Me perdoem pelos erros ortográficos, okay? Kkkkkkk um ótimo dia

Gostaram da one? Espero que sim viu. Não esquece de deixar uma estrela e comentar o que achou. Me siga nas redes sociais também, vou publicar muito mais. Muito obrigada se você gostou, de verdade mesmo eu fico feliz com o apoio.

Com amor,
Ego

O Último Astro Do Teu Beijo | JikookWhere stories live. Discover now