O Príncipe Rebelde - Daemon Tagaryen

8. A primeira noite

Por muito tempo a garota ouvira sobre a personalidade difícil do príncipe dragão, o que ela sabia ser de fato real, mas debaixo de toda aquela raiva havia um homem quebrado e ferido em busca da atenção da única família que lhe restava.

Se ela fosse um pouco mais prudente não estaria ali entregue nos braços de alguém que jamais poderia ser seu, mas Lys não era e se isso a fizesse perdê-lo, ela não desejava ser.

— Não precisa fazer isso se não quiser. – Disse Daemon, com todo seu corpo gritando o contrário e desejando fervorosamente que ela quisesse.

— O que o leva a acreditar que não quero meu príncipe? – Perguntou a Daemon pensando acariciando o rosto dele.

Lys não sabia muitas coisas sobre sexo, como se comportar ou o que fazer, mas sabia que aquele momento pertencia ao homem, porém ela não desejava ser assim. Se aquilo era o que todas as outras faziam, ela agiria diferente. Queria que Daemon se lembrasse dela para sempre, pois talvez, somente talvez, aquele momento fosse o único de suas vidas.

Daemon não beijava prostitutas, era íntimo demais, era se entregar muito para alguém que logo sairia de sua vida, por isso os beijos que rendeu a Lys eram muito mais que isso era entregar nas mãos daquela menina todos os seus receios e pesadelos. Era deixá-la poderosa demais, dar-lhe a vida em suas mãos, ainda que ela sequer imaginasse isso.

Daemon levantou a camisola de Lys até a altura da cintura com uma mão só, expondo seu corpo nú. Ela não usava nada por baixo e seus dedos longos deixavam um rastro de fogo e gelo onde tocavam, fazendo-a arquear as costas sobre o colchão desejando-o ainda mais. Sem pensar direito ela desamarrou os laços que seguravam a camisa do príncipe e ele a retirou deixando visível o peito másculo de músculos bem definidos forjados pelas batalhas que já havia enfrentado. Lys demorou-se admirando-o e levou os dedos até uma de suas cicatrizes acariciando a pele alva.

Beijaram-se com voracidade de maneira feroz, sugando a língua e os lábios um do outro como se fosse a fruta mais doce e suculenta que tivessem provado. Lys respirava ofegante tentando tirar da sua cabeça o medo que tinha de não satisfazê-lo. Daemon era um homem experiente e ela apenas uma menina boba.

Ele aproveitou a deixa e sentou Lys em seu colo. Deixando com que ela sentisse sua ereção contra sua própria intimidade. Ela queria tocá-lo sentir a masculinidade dele em suas mãos, queria dar-lhe prazer e fazer com que ele gemesse alto por sua causa.

Daemon brincou novamente com sua pele alastrando o fogo que a consumia, suas mãos apertaram seus seios com força e quando finalmente a língua dele tocou os bicos enrijecidos ela não conseguiu mais segurar o gemido estrangulado que saiu do fundo da sua garganta.

Deitando-a novamente ele se posicionou por cima dela levando beijos doces por todo seu corpo, demorando-se em sua barriga lançando olhares lascivos na direção do seu rosto pra ver o efeito que causava.

Quando chegou entre suas pernas perdeu algum tempo lambendo as entradas de sua vagina antes de finalmente tocar-lhe o clítoris com a língua. Lys não gritou, mas soltou um grunhido alto de alguém que tentava se controlar. As costas deixaram o colchão e as mãos apertaram os cabelos de Daemon o forçando a ir ainda mais fundo. O príncipe colocou seu dedo cuidadosamente dentro de Lys, e continuou sugando e beijando sua parte mais sensível. Ela gemia e resmungava enquanto ele movimentava seu dedo e lambia sua boceta.

Lys queria gritar, mas temia que chamasse muita atenção, não estavam sozinhos. O que Daemon fazia a ela foi de longe a coisa mais prazerosa que havia sentido em toda sua vida. Se soubesse antes que sexo era algo tão forte assim já o teria feito, agora entendia porque casas como aquela existiam.

Com delicadeza ele introduziu mais um dedo devagar, sentia seu pau tão duro que talvez gozasse antes mesmo de penetrá-la, mas queria proporcionar a Lys a experiência completa de uma foda bem dada.