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Kristoff vai segurando a guia de Sven, Anna te segura o mais forte que pode, ajeitando o gorro na sua cabeça a todo momento, graças ao vento.
- Caramba - Olaf junta o corpo, escorregando na neve - eu vejo vocês no castelo pessoal.
- Não deixe que o vejam Olaf — ele pediu.
- 'Tá tranquilo.
Conseguiu sorrir fraco ao ouvir algumas pessoas gritando depois dele dizer olá.
- Aguenta firme [Nome] — Anna pediu.
- Você tem que descansar também — disse meio rouca.
- Se preocupe com você primeiro, ao menos uma vez.
Felizmente, o que para você parecia durar uma eternidade, acabou. Kristoff te ajudou a descer, e algumas criadas chegaram.
- Elas precisam ficar aquecidas, e informem ao príncipe Hans.
[...]
Ele realmente não parece o que é.
Anna ainda está meio fraca, afinal foi atingida na cabeça. Na verdade, se perguntou como ela conseguiu se manter acordada durante esse tempo, já que quando foi atingida criança, apagou por um tempo, só acordando no dia seguinte. Talvez ela tenha ficado mais forte, só que parece que ela luta internamente para não dormir ou coisa do tipo.
Ela tentou o beijar, dizendo que estava com saudades, mas ele... ele disse que se realmente a amasse a daria um beijo.
Você observou aquilo sentada em uma poltrona perto da lareira, boquiaberta com o que ele falou, mas ao mesmo tempo, não muito surpresa.
- Você disse que amava - ela falou se envolvendo no cobertor.
- Como 13° na linha de sucessão, eu teria que me casar com você para chegar ao topo — ele apagou uma vela.
- D-do que você está falando? — o observou chegar perto da lareira.
- Estava tão desesperada por amor que resolveu se casar comigo de uma hora para outra, foi até mais fácil do que eu imaginei. Pensei que depois que nos casássemos, eu teria que arrumar um acidente para Elson - ele virou a jarra, fazendo a água cair. As duas tentaram o parar, mas caíram - mas ele mesmo se condenou, e você foi atrás dele. Agora, só me resta matar Elson e trazer o verão de volta.
- Você não pode enfrentá-lo — ele se agachou.
- Não, você não pode enfrentá-lo — se levantou ajeitando sua luva. — Já eu, serei o herói que trará o verão - e andou até a porta.
- Não vai sair impune — você disse em um tom baixo.
- Isso é o que vamos ver — e saiu, trancando a porta.
Anna tentou abrir a porta, mas não conseguiu. A voz saía baixa, e não tinha forças o suficiente para arrombar a porta de um castelo.
Ela olhou para trás, vendo você tentar se sentar, mas ficou ainda mais fraca e o cabelo mais branco.
