Capítulo VI - Testes (+18)

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AVISO: Esse capítulo contém violência, tortura e linguagem imprópria! 🔞

A risada de Hange ecoou pelo corredor, do mesmo modo em que uma onda de medo percorreu todo meu corpo, causando um arrepio na espinha

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A risada de Hange ecoou pelo corredor, do mesmo modo em que uma onda de medo percorreu todo meu corpo, causando um arrepio na espinha.

Lutei com todas as forças para conter minhas lágrimas, decidida a não mostrar o menor sinal de medo. Este não era o momento de demonstrar fragilidade. Com olhos atentos, eu absorvia cada detalhe do caminho, planejando memorizar tudo o que podia, na esperança de que isso pudesse me ajudar mais tarde, para que quando me soltasse pudesse saber de onde vim.

Após poucos minutos andando, ou melhor, sendo quase carregada. Saímos do barco, com a imensa claridade meus olhos se espremeram afim de que eu pudesse ver o porto logo a minha frente.

--- Coloquem o capuz. — Levi disse ordenando o soldado da direita que tirou um capuz verde do bolso e ajustou em minha cabeça.

--- Vou sufocar nessa coisa. — Resmunguei enquanto me empurravam para continuar andando.

--- Não se preocupe, vaso ruim não quebra. — Ouvi a voz de Levi perto do meu ouvido, sussurrando, desgraçado!

Entramos em um carro e começamos uma jornada rumo a um destino desconhecido. Perdi a conta das ruas que viramos, percebendo que o motorista estava ciente de que eu estava tentando memorizar cada desvio.

Finalmente, chegamos a algum lugar, após uma viagem que pareceu uma eternidade. O carro parou, e as portas se abriram. Fui arrastada pelo braço algemado, meu coração pulsando com medo crescente.

Ouvi o rangido metálico de uma porta se abrindo e depois se fechando atrás de mim. Com cautela, desci algumas escadas e fui forçada a me sentar em uma cadeira. Um vislumbre de alívio passou por mim, mas logo se dissipou quando uma mão apertou minha perna com força e a prendeu.

--- Que porra é essa?! — Gritei, minha raiva superando meu medo.

--- Cala a boca! — Outro grito surgiu e a próxima perna foi algemada na cadeira.

Após as pernas ficarem imóveis, me impossibilitando de qualquer movimento, as algemas de minhas mãos foram soltas rapidamente, apenas para serem presas no braço da cadeira de metal.

Mesmo eu fazendo força e lutando, não consegui impedir que me prendessem.
O capuz foi tirado e pra minha surpresa, Hange estava sentada, um pouco distante, mas ainda sim em minha frente e Levi, em pé ao meu lado.

Meus olhos escanearam o ambiente sombrio, sujo e desolado. Havia uma mesa de ferro enferrujada à minha frente, duas cadeiras e uma pequena mesa coberta por um pano marrom. O meu coração afundou ao perceber que não estava em um lugar acolhedor.

Hange se ergueu da cadeira, segurando uma seringa em uma das mãos. Seu rosto estava obscurecido por uma aura sinistra enquanto se aproximava e apertava meu braço.

Cidade em Chamas - Shingeki no Kyojin Where stories live. Discover now