Capítulo 3 - Levantar âncora

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Tudo ficara organizado para que todos partissem no dia seguinte após a reunião realizada. Bardon, além de um bom guerreiro, tinha habilidades em guiar os navios, dessa forma, ficara responsável por ser o capitão da missão. O irmão de Barthorios, empolgara-se pela oportunidade, pois por mais que não admitisse, adorava ter a companhia do irmão em qualquer tipo de aventura que lhe fosse designado, visto que o homem não tinha uma família como Barthorios, o que fazia do irmão, a pessoa mais importante e próxima que Bardon possuía.

Já Barthorios, passara o restante do dia com sua esposa e seu filho Artur. O cavaleiro diplomata era tido como um guerreiro calmo e pacífico, mas que quando provocado, era capaz de mostrar sua fúria através da destreza que possuía com seu arco e flecha. No mais, antes de partir, Barthorios dissera ao filho Artur com ternura:

- Cuide bem de sua mãe e trate de treinar todos os dias. Quando eu voltar, tenho uma missão para realizarmos.

Em contrapartida, Robert bebera alguns copos de bebida fermentada junto de Elyas, Romair, Sosa, Verange, Dante e Alson. Em seguida, os homens arrumaram os pertences essenciais para a expedição e se prepararam para dormirem cedo, dado que queriam acordar com disposição no dia seguinte. Por outro lado, Lindonfin optara por ficar junto de sua esposa, o velho ficara temoroso quanto a missão, pois se sentira despreparado para qualquer que fosse a aventura que encontraria no local, sem falar que o curandeiro possuía medo do desconhecido.

Para mais, William, passara a última noite com Linda Brown, a prostituta de cabelos castanhos, ondulados e longos. A mulher, detentora de um corpo atlético e esculpido, insistira em descobrir que tipo de expedição os homens partiriam, pois estava extremamente curiosa sobre o tipo de missão desde o dia que fora pega junto de Dante. Mas William se mantivera discreto ao seguir as orientações de Tanna e não dera qualquer informação a respeito da expedição que encarariam.

Por fim, Janon escolhera não beber junto dos homens, pois ficara ansioso pela missão. Desse modo, sem conseguir dormir, Janon saíra pela madrugada para treinar. O cruel guerreiro, com fama de arrancador de olhos, seguira com seu machado para o meio da floresta e atacara uma arvore sem qualquer razão, durante os golpes tivera um disparo de agressividade capaz de cortar o tronco ao meio e causando um leve barulho com o despencar da árvore. Ofegante pela situação, Janon voltara a si, passara em seu flat no castelo para pegar os pertences e se dirigira ao navio, onde encontrara Bardon acordado.

- Sem sono, soldado? Perguntara Bardon que evidenciara o próprio estado.

- Positivo. Afirmara Janon sem interesse em diálogos.

- Se acomode como preferir, as camas ficam descendo as escadas... Indicara Bardon que entendera que o homem não queria conversar.

Ao amanhecer, todos se reuniram no navio para que pudessem levantar âncora e partirem. Apenas Tanna se dirigira até o porto para se despedir dos homens prestes a saírem em expedição, dado que era uma missão sigilosa e nem os parentes sabiam ao certo para onde os soldados zarpariam. Tanna fora discreta ao lançar a Barthorios com a mão em seu ombro e lhe entregando um papel:

- Conto com sua bravura e espero êxito em sua missão, comece a exploração nos aposentos do antigo rei de Astier, este mapa mostra o caminho.

- Certamente farei o que for necessário para cumprir a missão, minha antiga rainha. Sorrira Barthorios com charme e simpatia.

Tanna então ficara no porto e observara o navio que se distanciara cada vez mais, a velha ao perceber a embarcação se desaparecendo de sua vista cansada, dirigira-se rumo a Hamnel para que pudessem continuar com os planos de fortalecimento para a Cidade Real.

Bardon estava contente em sair em missão junto do irmão e o dera um sorriso ao dizer:

- Uma missão juntos, já faz um bom tempo...

Contos de Zorva e a Floresta ProibidaWhere stories live. Discover now