Cinco.

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gente, me perdoa pela demora? 😰
Mas trouxe uma att DUPLA com quase 12,5k de palavras, caso alguém ainda leia essa história kkkkkk espero que gostem!

eu postei tudo em um capítulo só mas resolvi dividir em dois, por motivos de achei melhor.
eu não sumi ou abandonei a fic, estive escrevendo ela desde a última atualização, só para constar... Porém passei por inúmeras situações e inclusive por um bloqueio criativo bem fudido.

Peço desculpas por qualquer erro de português ou de digitação.

Por favor, comentem bastante plsss comentários são importantes e eu gosto muito de saber o que vcs pensaram durante o capítulo <3

...

Contrariando as expectativas de Harry, a sessão de fotos ao lado de Louis foi um sucesso. As imagens ficaram bonitas, o conceito do ensaio funcionou e ambos contracenaram bem. Um buquê de flores no nome de Bernardo havia chegado na casa de Harry nesta manhã, o omega leu o cartão rapidamente, sentindo a satisfação encher o peito após mais um trabalho sendo entregue com excelência. Ele havia recebido a prévia das fotos no dia anterior, duas semanas após o ensaio. A equipe de edição foi consideravelmente rápida dessa vez, sinal de que a revista realmente carecia de um bom conteúdo. Enquanto lia as minúsculas letras no cartão de Bernardo, um vulto passou pela mente de Harry, salientando todas as lembranças do respectivo dia em que as imagens foram capturadas. Seu sorriso minimizou assim que as memórias lhe vieram em mente. Se Bernardo gostou de sua execução durante o ensaio, deveria ter visto como Harry havia ficado após o pequeno encontro com Louis no camarim.

Desorientado, essa é a palavra. O omega voltou em silêncio, encarando a janela do carro durante todo o percurso. O destino era o escritório de Helene, a beta precisava alinhar alguns pontos referente ao ensaio que havia acontecido há poucos minutos, somente para checar a perspectiva do cliente, para então tomar as rédeas.

— Por favor, me diga que não aconteceu nada entre você e aquele alfa. — Ele cruzava os braços, reclinando o corpo em sua poltrona confortável, encarando o cliente.

Harry fica pairando no ar durante poucos segundos, encarando o horizonte, o escritório ocupava a cobertura de um prédio corporativo, ele sempre amou a vista.
— O quê? — Após notar que uma pergunta foi direcionada a ele, o omega piscou atordoado, tentando voltar aos eixos. — Digo... Não, é claro que não.

— Harry. — A voz da beta era grave, seu timbre sério. Ela se aproximou sorrateiramente para estalar os dedos na face do rapaz, chamando por sua atenção. — Você sequer parece estar no mesmo plano astral que eu.

O cacheado suspirou forte, inflando os pulmões com ar enquanto pensava no que iria dizer.

— Pelo amor de Deus, garoto! — Helene finalmente extravasou, gritando descrente. — O cheiro dele está impregnado no seu corpo.

— Aconteceu. — Ele simplesmente balançou os ombros.

— Aconteceu... — Helene repetiu a frase, acrescentando seu tom de voz cansado. Ela apoiou os cotovelos na mesa, abaixando a cabeça antes de a balançar em negação. — Apenas me prometa que será a última, certo?

E Harry recuou na cadeira, sentindo-se intimidado pela mulher a sua frente. No entanto, ele acenou de forma positiva e assim se encerrou o assunto.

Porém aqui ele está um par de semana depois, terminando uma garrada de vinho branco enquanto encara um buquê de flores, ficando surpreendido com a quantidade de vezes em que as lembranças desse dia pairaram por sua mente. A cada gole, um flash de memória. Itália, a suíte luxuosa de Louis e o camarim dos estúdios da revista Rolling Stone. Cada desencontro terminando de uma maneira diferente e ainda sim, satisfatória. Harry odeia tudo isso. Admitir que está gostando de fazer sexo com Louis, é algo que ainda está enroscados em sua garganta. Ele pensa em como o sexo é bom e questiona o que o torna tão gostoso. E após muito pensar, ele alcança a conclusão mais óbvia. Assim como Louis havia dito na última vez em que transaram, ele é um alfa e Harry um omega. Suas naturezas chamam uma a outra, tornando real essa atração esmagadora quando estão lado a lado. Como se Louis pudesse ceder tudo aquilo que Harry precisasse no momento. É sobre necessidade, compatibilidade e essa atração irracional.

Peaches.Where stories live. Discover now