Após brigar com sua mãe, Esmeralda resolve fazer suas malas e ir para a casa de seu pai no outro lado do país. O que ela não sabia, era que indo para a pequena cidade chamada de Beacon Hills, ela entraria em um grupo de sobrenaturais - e um humano...
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Esmeralda fazia um rabo de cavalo enquanto escutava Stiles falar sobre o Kanima, o animal que os paralisou na noite anterior.
— Só tem uma coisa na internet chamada kanima. É um homem-jaguar sul-americano que caça assassinos.
— Acho que não era um jaguar.— diz Scott.
— E eu ainda não sou uma assassina.— diz Esme.
— Vocês viram ele matar alguém, por isso que ele quis matar o Stiles. E ainda quer, e provavelmente não vai parar até conseguir.
Scott continua andando e os humanos param, arregalando os olhos e se encarando.
— Às vezes eu questiono a nossa "amizade".— ele faz aspas com os dedos e ela o puxa para a aula de seu pai.
Já na sala de aula e em seu devido lugar na frente de Scott, Esmeralda bebia sua água quando escuta uma voz.
— Ai, escuta Tico e Teco.— era Jackson.— O que significa kanima?
A garota se engasga e começa a tossir, fazendo Scott bater em suas costas. Ela para de tossir e sussurra um "obrigada" para o McCall, e Bobby joga seus livros na mesa, fazendo um grande barulho.
— Atenção. Um aviso antes da revisão.— a sala fica em silêncio.— Alguns de vocês, como McCall, podem começar a estudar porque a prova de amanhã é tão complicadamente difícil... Que nem eu sei se eu passaria. Eu preciso então de um voluntário para responder a primeira pergunta. Quem é que vai ser?— metade da turma levanta a mão.— Vem, vem você mesmo.
Esmeralda começa a fazer anotações em seu caderno sobre a matéria quando escuta a voz de seu pai.
— JACKSON! Quer dividir seus pensamentos com a classe?
— An... Só que eu admiro demais o meu... treinador.
— Que coisa bonita.— sorri fraco.
— Ah, que isso.— usou seu charme.
— Agora cala a boca! CALADO!— sua expressão ficou séria e olhou para a turma, falando com a voz calma:— Mais alguém? Tá.
Após alguns minutos tentando entender a matéria, Esmeralda bufa e se levanta, levando seu livro até a mesa do pai.
— O que quer, praga?
— Isso vai cair na prova?— mostra o exercício para ele.
— Não sei.
— E isso?— mostra o exercício de outra página.
— Não sei.
— Esse?
— Não sei.
— Esse?
— Não sei.— cantarolou.— Outro aluno para responder aquela questão.
