Capítulo 6 - Um pouco..

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“O amor não é um Deus, nem um mortal, e sim um grande demônio

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“O amor não é um Deus, nem um mortal, e sim um grande demônio. – Sócrates.”


R

aios solares atravessam a parede da vidraça do apartamento, senti algo me incomodar junto com as minhas pálpebras.

Acabou caindo e começando a tocar sem parar.

– Droga! – Soltei uma ofensa, quando percebi que se tratava do meu celular e a película estava rachada ou melhor trincada a tela inteira e o alarme havia sido o meu inimigo.

– ... Quero cinco minutos, por favor... – senti o molhado no meu rosto, eu provavelmente já havia babado no sofá.

Coloquei meus pés no chão, mesmo sentada. Estava frio.

– Aí, aí... – com as pontas dos dedos indo em direção a cozinha. Andei até na geladeira, abri e tinha um presunto, por lá! E eu estava comendo tudo de uma vez, não consegui controlar, a fome estava chocante e desesperadora.

Fechei a geladeira, mastigando bombons que havia comprado no aeroporto.

Olá! – ouvi daquele homem. Sem camisa, abdômen perfeito, mas isso não vem ao caso. O que diabos, eu estava com um cara no meu apartamento? Cocei a cabeça, tentando me lembrar da noite passada e nada havia sido lembrado.

– Eu... tive um sono terrível, mas uma noite maravilhosa com você... – Ele apontou em direção ao corredor.

Não aconteceu nada. Certo? – ele pegou um sutiã, que estava no seu bolso.
– Depende de como você, enxerga, isso. – Apontou seus olhos em direção ao que tinha na mão.

– Droga.. merda! – sussurrei para mim mesma.

– Relaxa. – Ele botou as mãos nos meus ombros. – Não aconteceu nada, você vomitou em mim, sorte que é minha vizinha. Resolvi apenas estar ciente que não aprontaria. Dormi naquele colchão que parece uma barraca ou uma casa de cães. Fiz o café e já estou de saída. – Ele tinha olhos verdes, impressionante verdes...
– E eu suponho que seu nome é ... Josh. – apontei para ele, e parecia que naquele minuto, eu teria acertado, mas sua reação foi tão debochada que eu poderia descrever em um parágrafo, logo, ele se movimentou para esquerda pro meu lado e depois, tocou nos meus ombros assim que virou e apontou com um olhar para o mapa que estava as fotos dele.
– Nunca ninguém teve mais holofotes meus do que você. Isso parece interessante e um pouco assustador. Devo me preocupar? – ele dissera, engoli em seco, meu corpo estava parado e um tanto tenso.
– Não. – eu disse um ‘não’ quebrado. – na verdade, eu sou fotógrafa. Nada pessoal. – e ele sorriu.
– Não era mais fácil ter pedido a minha permissão, para obter um melhor ângulo ? – ele disse, e logo após, se direcionou para a porta.
– Sim... porém, não obteria a sinceridade sobre tal imagem. – respondi.
– A minha nua? Eu acho que essa vai ser a mais difícil de conseguir.. – ele riu, enquanto fitava meus olhos e disse:
– Então, bom dia. Obrigada, vizinha pela noite quente. – assobiou e riu, em seguida, e se direcionou para esquerda, onde ficará seu apartamento.

Respirei fundo, enquanto fechava a porta do apartamento.
– Ele realmente é tudo isso. – sussurrou para si mesma, enquanto se lembrará do que a chefe haveria dito na entrevista.

E eu havia esquecido que hoje era meu primeiro dia, na faculdade. O álcool subiu meu cérebro como resistores em série.
Andei em direção, ao quarto e corri o suficiente para o banheiro com a tentativa de ao menos, chegar cedo...

 Andei em direção, ao quarto e corri o suficiente para o banheiro com a tentativa de ao menos, chegar cedo

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Meus pés no gramado, o gramado simplesmente molhado. O meu sapato alto estava melado pela terra molhada. Andei tão persistente como nunca havia.
Adentrei o campus e procurei com urgência a minha sala, faltavam 7 minutos.

Respirei de alívio, enquanto percebi que ainda não tinha ninguém. Mas por que não tinha ninguém? Deveria.
Simplesmente coloquei minha bolsa e o notebook na mesa e aguardei. Passaram uma hora e nada. Estava praticamente aterrorizada sobre tal problema. Antes que eu desistisse, a porta se abriu e eu havia visto. Exatamente, quem eu menos queria ver.

– Você realmente está me perseguindo e aposto que não sabe absolutamente nada sobre o horário. – Josh estava com a camisa xadrez vermelha, de uma das fotos que tinha no apartamento e o cabelo molhado. O sorriso debochado, pretensioso.
– Ah, eu...– eu disse, sem ao menos me tocar de que o papel de idiota estava sendo interpretado por mim mesma.

– O gato mordeu sua língua anteriormente? Ou só foi agora? Estamos de férias, por causa da reforma. Não é feriado o mês todo e sim, só até segunda. Estou estudando código penal na biblioteca e você, só visitando a múmia inexistente e o quadro cheirando a giz. – Ele se aproxima ainda mais.
– Eu, eu estou indo. Obrigada, por avisar! Estou com uma enxaqueca horrível, preciso de café. Você não? – Ele simplesmente olhou para as demais coisas que tinha perto de mim.
– Nunca trago nada para a faculdade. Isso é punição! Pelo menos para mim mesmo. – comentou enquanto enxergava, o quanto pesava minha mochila. Ele estava tão perto e eu não tinha reparado.
– Você vai me sequestrar e vender meus órgãos, certo? – ele disse rindo e depois, parando suficiente na minha frente, sem possibilidade de escapatória.
– E levar eles pro Paquistão. – sorri, com a cabeça latejando.

E ele pegou o meu tijolo chamado mochila e colocou nas costas.
– Isso é um sim? – perguntei, e ele olhou com seriedade.
– Exato, pois é melhor ter o inimigo na palma da mão do que fora dela. – ele aguardou com os olhos, até que eu saísse da mesa e fosse em direção da porta.
Caminhamos para fora do campus, e ele estava praticamente andando como se fosse normal carregar minha mochila que pesa 5mil toneladas de trigo. Procurei o meu carro e eu não havia encontrado ainda.
– Você tem namorada? – perguntei quebrando o gelo, enquanto avistei o meu carro de mentirinha.
– Já tive. Ultimamente prefiro fazer amigos. Estou tentando ser seu amigo, por exemplo. – ele responderá naquele minuto e eu concordei com a cabeça.
– E a propósito, que Diabos você não tem café em casa? É a única vizinha que não liga para café da manhã. Fiquei impressionado. – rio logo em seguida.

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