Capítulo 2 - "Caça Talentos"

55 7 2
                                    

“O talento revela-se exatamente porque esconde a sua perfeição.”

–William Shakespeare

O plano de sair da estaca zero não estava indo muito

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

O plano de sair da estaca zero não estava indo muito. Todos os sites possíveis de procura de emprego, em sete abas abertas no Chrome e nada! Inesperadamente, olhei para o cachorro que pulou no meu colo. Eu chamo ele, de forma batizada de Tedd. Encontrei sozinho em uma biblioteca na saída, estava nevando. Desde que ele me olhou, senti uma amizade forte.Ouvi ele latir, perto de mim, me fez pensar que eu devia tentar algum site diferente. Bom, Tedd é intuitivo, sei disso porque ele parou na biblioteca sabendo que existia alguma pessoa boa que poderia levá-lo para casa e cuidar dele.

— Só um instante, Tedd. – Tirei as minhas mãos do pelo do meu cachorro que insistia e ele fracassou na atenção e saiu pela a porta. Eu ri. Enquanto mexia em novo site que tinha o título Empregos Flex.

Até que meus dedos no mouse parou exatamente em um anúncio:

“Olá, me chamo Julie Texas. Eu estou precisando de uma pessoa que possa fazer um papel para uma peça. Pode ser até novata (no ramo), isso vai depender da entrevista. As interessadas aqui meu número {...}”

Bom! O que poderia ser pior nisso? Não vi defeito algum. Talvez, eles estejam precisando de uma pessoa para substituir algo assim. Uma chance. Essa seria a palavra que definiria a vontade que eu teria de mandar mensagem e, foi exatamente, o que eu fiz sem pestanejar. Deixei no gmail de Texas, meu currículo e uma mensagem que eu estava interessada.

Levantei da cadeira rolante e respirei fundo, estiquei meus braços, sentindo estalar partes da minha vértebra.
Meu telefone tocou no bolso da calça. Enquanto, eu estava no corredor e percebendo que estava incrivelmente ao entardecer com o roxo em tonalidade aquarelas no céu.

Olhei o retrovisor.

Trissya: Podíamos sair para um barzinho localizado bem no centro. Aberto a partir das 18h. Tipo agora! Sua mãe disse que você precisava se divertir um pouco e ouvir uma música. “Que devia ser um pouco mais jovem, sair, dançar… coisa do tipo, vamos, Yiessa! Beijos, sua irmã. Te encontro nesse endereço.”

Shell me parou, percebendo que eu estava pensativa.

— Se foi um rolê, não devia pensar duas vezes. Só ir… e espero estar incluída nele. – Marx deu um giro, enquanto, apontava seus polegares com entusiasmo.

— Eu não respondi a mensagem. – Eu disse zangada, ofuscando o desejo de não participar disso.

— Fez bem. Precisamos de tempo para nos arrumar em vinte minutos. – Shell disse. – Venha cá! Irei transformar o que eu chamo de garota morta, a uma querida e bela, mulher– rio disso, pois sei que Marx me faria ir nesse barzinho.

— Uau, nem parece a mesma pessoa a um segundo atrás

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

— Uau, nem parece a mesma pessoa a um segundo atrás. – Enrolo os olhos, ela realmente mostrar de diversas maneiras que eu me vestindo é a maneira mais errada de uma pessoa, como eu, de houver um milagre Fashion. - Isso que eu chamo de milagre! – Marx tirou a bolsa da cama, colocou a alça no seu ombro.

Cliquei no Uber e respirei fundo, enquanto estávamos no elevador com o nosso salto preto dez centímetro do chão. Eu estava com o meu vestido azul celeste combinando com a bolsa.

Aquele vestido estava quinicando e subindo, pois não se tratava de meu vestido e sim de Marx.

– Eu trocaria tudo por jeans. - Bufei, estávamos no estacionamento, esperando o Uber quando percebemos um carro passar e estacionar praticamente sem autorização do lugar que estávamos.

– Você não olha não!? - gritei com o visitante do prédio.

– Não. - Abriu a porta do carro cinza. Fechando logo depois, vi o que se chama de confusão. Cabelos pretos, olhos de íris verdes, alto, com um sorriso que começa simples mais depois vira chocante de um estrago com quem tem fraco por babacas. E graças à Deus, não tenho nenhum dom de me aprofundar (ou tentar conhecer).

- É incrível como caras, como você se julgam bons o suficiente honrosos no quesito gentileza. - Ele presta atenção em cada detalhe do meu rosto, prestando atenção no que eu acabara de falar.

- Primeiro, você não me parece nenhum pouco gentil.  - Ele tirou o celular do bolso, enquanto o telefone insistia em tocar.

- “ Jos.. você não atende meus telefonemas.” - ouço um pouco da ligação, e ele autocamente desligar. Sem dizer uma palavra. Eu sabia! Ele não era nem de longe, um cara legal.

– Um cara como você, nunca seria capaz de esperar uma mulher em seu próprio tempo. – Entrei dentro do carro novamente, e ele estava na frente observando os meus gestos.

  - Acha mesmo isso de mim? Sabe o que eu acho? De você? De coração? Você é a típica mulher sofreu por um cara, e se tornou militante. Adeus! Péssimo dia para você. –  Ele entrou no carro, estacionou e entrou no elevador.

- Extra, Mega, Terrível para você, babaca! - mostrei o dedo do meio da minha mão esquerda.

O Uber havia chegado a três minutos depois, o que considero satisfatório. Pois, havia me irritado com um cara babaca.

Dentro do carro, passando o sinal do Ever. Marx digitava em longo período. Acho que talvez, ela não tivesse problemas no quesito amorosos. Shell tinha uma lista bem grande e não era maior, porque andava comigo e eu não curto muito os amigos dos ficantes delas.

– Você podia virar escritora. – ajeitei  a bolsa no colo. Como eu gostava daquela cor. Azul significa uma cura incurável de carma para mim.

– Você podia virar lutadora de UFC, praticamente esfolou aquele cara... – sorriu, ela prestando atenção agora em mim.

– Mas você perdeu a chance de pegar o vizinho novo. Agora, oficialmente ele te odeia.– sorri de volta, chegamos no barzinho.

– Que pena! Eu nunca desejei isso! - falei em tom lento e debochado, o motorista riu.

– Você perdeu a chance de ele ser o cara da sua vida. – O motorista disse, neguei com a cabeça, quando saí pela a porta esquerda do carro.

– Muito obrigada, mas ele é um babaca. – Andei em direção a entrada do barzinho, lâmpadas fluorescentes tinham por todo estabelecimento. Tinha aquela música lenta e calma. Não conhecia a letra. Mas sabia que era boa.

Às vezes o que senti, fez mais sentido para mim do que para você.

Existe duas coisas que podem ser surpreendente para mim e para você: ver seu próprio ex, com outra, de escala um a cinco. Cinco é uma nota muito boa. Você quer zero. Já que você fica olhando se foi bom suficiente para você mesma. Afinal, perder um pouco de si e consegui de volta com o que restou. Essa é a parta difícil.

Ele estava tocando não para mim, como eu achava que fosse, mas para minha querida amiga que está a cem centímetros dele.

– Você vai entrar, Yiessa. – Marx puxou a minha mão, eu estava sem coragem e mais comigo ninguém.

Shell me conhecia tão bem.

Por isso, ela pediu uma mesa perto do balcão de bebidas do Barma.

– Nada de álcool! Tenho uma entrevista. – Marx concordou.
– Você também! – alertou, ficamos tomando um suco sem álcool.

– Um gole, não vai acontecer nada demais! – Marx se propõe-se a responsabilizar pelo o seu nível de álcool e eu a ficar sóbria.

Lie CoffeeWhere stories live. Discover now