N/A: As últimas semanas foram super corridas, então demorei pra atualizar, mas aqui está mais um capítulo!! Não se esqueçam de deixar like e comentar! Ler as mensagens de vocês é o momento favorito da minha semana x)
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Quando chegaram no quartel dos Cobras, Nick estava impaciente; a perna esquerda balançando sem parar. À sua frente, eles podiam ver um grande galpão, que a princípio parecia abandonado; o reboco quebrado revelava os tijolos vermelhos por baixo, e as grandes venezianas de metal estavam com todos os vidros quebrados em vários lugares, provavelmente pelos discos de hóquei. As luzes estavam apagadas.
— O que exatamente viemos fazer aqui, Nick? — Alan perguntou, as mãos trêmulas fechadas em punho.
— Nervoso? — provocou — Talvez não devesse ter vindo.
Alan revirou os olhos.
Foi Nick que entrou primeiro, e assim que entraram, ele arrastou a ponta do seu taco numa grade de metal conforme caminhavam, o sol alto e metálico "ting, ting, ting" soando como se para anunciar que estavam chegando. Mas não parecia haver ninguém ali.
— Tem certeza... — Alan começou, mas Nick disse "Shh!" e apontou para a própria orelha.
Bem lá no fundo, pairou o som de uma espécie de gerador ligando, e logo depois, as luzes do galpão foram se acendendo, uma a uma, revelando o cenário em volta deles.
E lá estavam eles, cada um dos Cobras que jogaram contra eles — Cascavel, Víbora, Jararaca, Coral e Mamba-Negra — de pé em cima de carcaças de carros velhos, segurando seus tacos no ombro. Todos menos Heitor; Nick não podia deixar de notar.
— Ora, ora, se não são as abelhinhas — a voz vem mais do fundo, e Nick vê Cascavel. Ele era tão estúpido quanto aquele nome dele — A gente tava esperando vocês.
— Bom, se você tava esperando a gente, já deve saber do que viemos atrás — disse Nick mastigando o palito na sua boca.
Cascavel desceu do carro e andou até ele.
— Que foi? Tem uma cobra na sua bota? — disse Cascavel com um sorrisinho de desdém.
Ta ok, ele ia mesmo fazer aquela piada.
— Tá mais pra uma Naja cuspideira... — disse Nick, brincando com o novo codinome de Heitor — Cadê aquele traidor filho da puta?
— Seu namoradinho tava se sentindo indisposto. Sabe como é — zombou Cascavel assim que ficaram frente a frente.
— É mesmo? — disse Nick, sorrindo.
Nick cospe o palito da sua boca e, num golpe extremamente certeiro, atinge o nariz de Cascavel com uma cotovelada:
— Eu acho que você tá mentindo.
Os Cobras se agitam no galpão, Cascavel faz um sinal, todos ficam em silêncio. Nesse momento, Sophia coloca um braço sobre Alan, o impedindo de reagir. O momento era de pura tensão.
— Você é mesmo um merdinha irritante — Cascavel disse, limpando o filete de sangue que escorria do seu nariz.
Ele agitou os dedos, e então muitos outros caras, talvez cinco ou seis, saíram de trás dos escombros. Eles definitivamente estavam em menor número agora. Então viu Heitor, que estava do outro lado, o mesmo olhar dissimulado da quadra, e se Nick tinha alguma dúvida de que ele era culpado, agora era certeza.
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Lugares Vazios
RomanceOs Vespas 89 estão em busca de um novo jogador, mas esta não vai ser uma tarefa fácil. Ao mesmo tempo, precisam lidar com a pressão da faculdade e com as ameaças do time rival. Um acidente acaba levando-os a investigar um grande mistério. Uma histór...