— Esqueci que vocês estavam aqui — falo, olhando para a gangue e as meninas se lambuzando de bolo, parecem que não comem a dias.
— Ela está com o cartão de aniversário, cuidado — Peter me avisa e Sam faz uma carinha safada.
— Você já fez os pedidos? — pergunto a ela.
— Sim, para os meninos, eu pedi ingresso da ópera, pedi o lenço do Peter para dar a David...
— Valeu — David levanta a porra do lenço, sorridente.
— Das meninas eu pedirei no momento certo — Sam piscou para elas que piscaram de volta.
— E o meu? — pergunto.
— Oh... não pensei em nada ainda, mas você não poderá negar, nunca — ela põe as mãos nos meus ombros e se aproxima mais um pouco para somente eu escutar. — Mas serei boazinha.
Semicerro os olhos.
— Por falar em boazinha, Bonny está comigo.
— Você a trouxe? Onde ela está?! — sorri do seu entusiasmo.
— Está no jardim pegando um pouco do brilho da lua.
— Mãe, pai, venham conhecer a Bonny! — Sam grita antes de correr até eles e puxar para o jardim, praticamente todos a seguiram indo contemplar minha Golden.
Por canto de olho, vejo Arthur ainda grudado no celular, ele parece entediado e não entendo porque ele continua aqui. Percebendo que estou encarando, me encara de volta com uma sobrancelha erguida.
— Perdeu alguma coisa?
Sua frase hostil só aparece porque estamos sozinhos na sala de estar.
— Você não tem nem um idiota para bajular? Por que não está com a sua laia? — cruzo os braços.
— Se está falando de Levin, sinto em informar que cortamos contato graças aquela cena que você deu.
Franzo o cenho.
— O que?!
— Eu perdi meu emprego, apartamento, credibilidade... tudo por sua causa.
— Não, você perdeu seu emprego porque estava sendo um babaca com a sua irmã no sangão do seu prédio, o resto é consequência.
Ele tinha o maxilar apertado.
— Não, a culpa foi sua, e você sabe — ele se aproxima e eu faço o mesmo.
— Você é incapaz de assumir seus erros, não é, Arthur? O que houve? Quer tanto a aprovação de alguém?
Ele sorri de lado, estou fazendo o mesmo.
— Aposto que Sam me daria a aprovação para muitas coisas...
— É melhor você calar a boca — corto nossa falta de aproximação quando paro quase em cima dele.
Ele sorri.
— Tão fácil provocar você.
— Volte para o buraco que você saiu.
Ele fica em silêncio, me encarando com um estranho brilho nos olhos, como se planejasse as coisas mais estranhas para mim, e naquele momento, minha intuição deu um estalo, ele não está aqui para se vingar de mim, ou está?
— Antes que você negue como o estúpido que você é... — ele se aproxima mais um pouco e eu faço um punho com as mãos. — As coisas desandaram depois que você apareceu.
— É claro, não suportou ver outro cara tocando naquilo que você quer — Arthur colocou as mãos na gola da minha camisa, quase bufando e eu vi em seus olhos, toda a sua raiva escondida.
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Meu Amor Proibido -Livro 5/SPIN-OFF Da Série: Babacas De Terno
Romance"Encontrei algo verdadeiro que possa estar fora do meu alcance " Livro 5 // Da Série: Babacas de terno. (SPIN OFF) Todo mundo pode ter um fruto proibido, algo ou alguém que é capaz de fazer suas veias ferverem desde o minuto que você acorda, ao minu...
Capítulo 61
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