Capítulo 1

1.8K 179 20
                                    


Começando, e o que temos?

Lobos.

Quem também ama histórias com lobos mal?




Amélia 🌼


Amélia 🌼

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.





O trem chegou no seu ponto, ali Amélia descia. Ela segurou a alça da bolsa descascada e a mala de tamanho médio, fora tudo que trouxe consigo; ou quase: algumas mudas de roupas e documentos, e como uma pessoa extremamente apaixonada por literatura: espremidos dentro da bolsa dez livros de uma coleção inteira de livros espetaculares. Incluindo poemas, romances, fantasia e clássicos,todos abandonados. Amélia abandonou não só os livros, Amélia abandonou uma vida.

Não por ela, a garota tinha toda uma rotina que geralmente girava em ir a escola, seu quarto e ir a biblioteca da cidade. Muita emoção? Mínima para ser sincera, mas entre ter uma vida sem graça com conforto ou ser arremessada para uma extremamente nova e arriscada, Amélia prefiria a primeira.

De emoção e aventura a jovem era proporcionada nos livros que torcia para que quem houvesse comprado a casa apreciasse-os, ou a estante repleta deles seriam descartados o que era uma tragédia, tinham livros realmente bons ali e há não ser que conseguisse carregar malas extras, Amélia os levaria com ela, porém não pareceu uma boa ideia carregar tanto peso sem ter alguém para ajudá-la.

Para quem apreciava sem modelação  o luxo da cidade, ir para uma que duvidava ter ao menos um shopping foi um declínio humilhante. Contudo sua mãe foi mais ambiciosa, as regalias de uma grande metrópole foi pouca; agora ela queria ser rica.

Amélia espantou de pensar muito na rejeição da mãe, seus olhos encheram e continuar a faria chorar. Por isso desamparada a adolescente se fez de corajosa e se foi para a caminhada solitária, não que ela já não fosse.

Cinco pessoas entraram no trem que descerá, e o garoto loiro bonito que sentou na poltrona da outra janela poucos metros da sua quase foi derrubado por uma menina pequena ruiva que prendeu as pernas pela cintura do loiro que a abraçou e depois a beijou nos lábios.

Amélia e tantos outras pessoas olharam para os dois jovens e desviaram quando o compromisso do que tinham que fazer se fez mais alto que olhar para adolescentes  apaixonados.

Ela não desviou, seus olhos recusavam a mudar. Trazia mais aos vê-los, não inveja, não. Uma ausência de um sentimento desconhecido, uma recepção calorosa nunca dada a ela.

Quem devia a receber na cidade, nem fez o caso de vim a buscar, Amélia se entristeceu um pouco com isso e aos vê-los juntos. Talvez sim tivesse mesmo inveja pelos dois, duas pessoas desconhecidas que Amélia nem conhecia.

Olhe ao ponto que você  chegou? Com inveja de desconhecidos, como você é patética Amélia.

A voz em sua cabeça zombou, ela sacudiu a cabeça para a espantar. Ao ver a garota se balançando, algumas pessoas a encararam.

LAÇO INQUEBRÁVEL Onde histórias criam vida. Descubra agora