Vi a Sara me esperando fora de casa, e ela me olhou quando fui me aproximando.
Sara : Amiga, preciso ir. Tu vai ficar bem? - Me abraçou, e eu assenti. - Depois eu apareço, pra ficar mais tempo com você. Dá um tempo pro Samuel, ele precisa. - Não respondi ela, ficando em silêncio.
Dei um beijo na testa dela, e entrei. Me sentei no sofá, e me veio um aperto no peito.
Ele continua.. continua extremamente igual. O rosto, os olhos, a boca.. o cheiro. Eu queria, mas não deveria.. eu queria ter tocado nele e dito o quanto eu sinto a falta dele. Não existe outra pessoa, mas não cabe a mim.. Ele não confiou na minha palavra, e muito menos, quis entender meus motivos. As atitudes infantis fizeram eu me afastar MUITO dele.
Ouvi a porta se abrir, e a Giulia entrar feito furacão.
Giulia : Por culpa SUA, o Samuel não quer falar comigo. - Eu ri, levantando do sofá.
Amanda : Minha? Garota, tu é sem noção? Tu sabia que o Samuel não podia me ver aqui, e tu trouxe ele de propósito. É mais que plausível ele não querer nunca mais olhar nessa tua cara feia. - Ela me olhou com raiva.
Giulia : Ele tenta te esquecer, mas tu sempre da um jeito de aparecer. Quando finalmente eu acho que consegui, você dar um jeito de voltar. Tu não cansa? Não cansa de sempre atrapalhar? Segue, garota! Procura outra pessoa! Não vê que sempre machuca ele? Não percebe? - Eu olhei pra ela, em êxtase e não consegui mais responder nada.
Eu só olhei pra ela uma última vez, e saí de casa.
Ela não perde a oportunidade de me ver pra baixo. Sim, não é a primeira vez que eu "atrapalho", eles dois. Essa revolta dela por mim, já vem de alguns anos. Nunca dei motivo, mas acho que só o fato do Samuel existir, já é motivo suficiente.
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Amor de Fim de Noite. (CONCLUÍDO)
Teen Fiction+16 |Segunda parte do livro "Alma da Favela." Maktub, particípio passado do verbo kitab É a expressão característica do fatalismo muçulmano Maktub significa: estava escrito Ou melhor: tinha que acontecer Essa expressiva palavra dita nos momentos de...
