talvez na próxima vida

esperanças

nada dura para sempre, tanto faz se for um bem material, um relacionamento ou uma pessoa e eu aprendi isso da pior forma possível.

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Bakugou- Zumi?! - o chamei alarmado

Izuku- sim? o que houve?

Bakugou- como assim o que houve? por que tem sangue nas cobertas?! você está bem?

Izuku- !!! an... *suspiro* preciso contar algo para você... - confessa, quase como um sussurro

Bakugou- você se machucou, não foi? quando foi isso? deixa eu ver

Izuku- não, para... - se afasta, segurando o braço

permaneci calado pelo afastamento repentino

Izuku- eu não... eu não estou saud- cof... cof cof... n-não cof cof... - começa a tossir desenfreadamente

Bakugou- EI! o que é isso agora?! estou ligando para uma ambulância, por favor aguenta

Izuku- e-eu... cof cof... te... amo... cof - começa a cospir sangue

Bakugou- amor?! amor, por favor... - o pego no colo e corro para fora de casa, imediatamente ouvindo a sirene da ambulância

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médico- o senhor não pode passar daqui, sinto muito - exclamou enquanto empurrava apressadamente a maca

Bakugou- merda! - chutei avidamente o lixeiro

enfermeiro- senhor, por favor, se acalme

Bakugou- ... - ignorei tudo ao meu redor, apenas fui para um canto vazio e sentei, esperei, esperei e esperei, se passaram duas horas desde então

médico- Sr. Bakugou?

Bakugou- sim! - respondi imediatamente - o que ele tem? não é a primeira vez que tem grises de tosse

médico- espera, o quê? o senhor não sabia?

Bakugou- apenas me diga o que está acontecendo, ele é meu esposo e isso já está me deixando louco de preocupação

médico- aparentemente o senhor Midoriya não lhe contou o que está ocorrendo com ele, então... - o agarrei pela gola

Bakugou- escuta, eu não ligo para o que você seja, pode ser médico ou o que for, apenas me deixe vê-lo, preciso saber como está e o que inferno está acontecendo aqui

enfermeira- por favor, solte-o ou chamarei os seguranças

médico- sei o que está sentindo e também sei o quanto quer vê-lo, ele está estável e nesse momento está descansando, vá direto, vire a direita e suba as escadas, a segunda porta á esquerda

o soltei e me apressei, momentos depois o encontrando sentado na maca, olhando pela janela

Izuku- desculpa por não ter contado antes - falou, ainda sem me olhar

Bakugou- do que está falando?

Izuku- eu estou doente, Kacchan, muito doente... - quando finalmente virou o rosto para mim, seus olhos estavam cheios de lágrimas e sua boca tensa

Bakugou- o que...? - o olhei, procurando qualquer resquício de brincadeira ou piada, mas não encontrando nada - por que não me contou?

Izuku- me desculpa, eu só- o interrompi

Bakugou- não! sem desculpas, eu sabia que tinha algo errado das últimas vezes... você me disse que estava bem, sabe o quão preocupado eu estava?! - exclamei, sentindo meus olhos arderem - e só agora fico sabendo que você está doente? poderia ter te ajudado... poderia ter feito muito mais, mas apenas me deixou no escuro, enquanto aguentava isso sozinho