Capítulo 44

113 16 31
                                    

— Como ela está? — perguntou Lionel

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Como ela está? — perguntou Lionel.

— Se recuperando — respondeu Arabelle antes de levar uma colher de sopa à boca. Já era noite de quinta-feira, quatro dias desde que a diretora fora parar na ala hospitalar.

— Já faz quatro dias — comentou Darlan com um olhar distante.

— Connor disse que ela já estava com a estaca há quase vinte minutos quando a levou para a ala hospitalar — informou Darah.

— Se ele demorasse mais quinze minutos, talvez a diretora nem estivesse viva. — Arabelle suspirou baixinho.

Um silêncio incômodo se instalou entre eles. A tensão chegava a ser quase palpável no ar. O barulho dos dedos de Beck tamborilando sob a mesa se intensificou.

— Você realmente não sabe que tipo de planta faria isso? — questionou Beck à Arabelle, quebrando o silêncio.

— Nunca ouvi falar de uma planta que sugasse a força vital de um ser. A Sra. Bennett também não. Um objeto mágico fazer isso, ok, mas uma planta? — Arabelle balançou a cabeça com incredulidade.

— Talvez Connor tenha se enganado. Talvez a estaca seja um objeto mágico desconhecido que Killermara já carregava — sugeriu Lionel.

— Não — negou Darah, balançando negativamente a cabeça. — Connor disse que tinha certeza que viu Killermara fazer uma árvore crescer, transformá-la em três estacas e lançá-las em direção à diretora. Victor e outros guardiões confirmaram a história. — A princesa balançou a colher dentro da sopa intacta no própriao prato.

Darlan observou as fadas ao redor, todas comendo silenciosamente. O refeitório estava envolvido por um clima quase fúnebre, assim como todo o resto da academia.

Na noite em que o grupo de amigos havia encontrado o corpo sem vida de um curupira na Grande Floresta, Gaia e outros dez guardiões lutaram contra Killermara, uma fada que todos os reinos achavam que morrera há mais de um ano. Naquela mesma noite de domingo, Mildran anunciou a todos os alunos o que acontecera: o corpo encontrado e a luta da diretora contra A Assassina de Reis. Foi difícil para Mildran e os outros professores presentes controlar a agitação que teve por toda a academia frente à notícia. Na primeira noite houve uma grande agitação, mas a partir do dia seguinte um clima tenso e silencioso tomou conta do lugar. Já era quinta-feira e o clima pesado apenas crescia.

A princesa ergueu o olhar da sopa intocada para Darlan que acabara de se levantar.

— Minha vez de ficar de vigia — anunciou o garoto antes de apontar para Darah. — Se você não quiser que eu invada seu quarto durante a madrugada para enfiar alguma comida em sua garganta, é melhor você comer essa sopa!

Darah revirou os olhos, mas o canto de sua boca se moveu em um quase sorriso quando levou a primeira colher à boca.

— Você também, Lionel — avisou Darlan antes de se afastar da mesa e caminhar para fora do refeitório.

Feentina: A nova guardiã realOnde histórias criam vida. Descubra agora