𝗔𝗹𝗴𝗼 𝗤𝘂𝗲 𝗘𝗹𝗲𝘀 𝗣𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮𝗺¹²

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Apertei fortemente a arma em minhas mãos. E então, passei pela porta logo atrás de Daryl, enquanto olhava para os lados com atenção. Andamos por todo o trajeto que havíamos passado antes. A cada esquina em que virávamos, sentia o medo crescer por minhas costas. Num ar gélido que passava por mim lentamente, quase como de forma torturante.

Seguimos a caminhada de forma silenciosa até chegar a um prédio de distância do teatro. Assim que passamos pelo grande edifício, Daryl e eu paramos abruptamente.

- Oi... - Um homem desconhecido com um pano claro escondendo metade do rosto acena para nós dois, a poucos metros em frente ao teatro. O mesmo começa a caminhar lentamente em nossa direção.

Daryl rapidamente, vai para o meio da estrada. Mirando sua arma até o homem. Eu o sigo.

- Pra trás, agora. - Daryl grita, impondo seu corpo mais pra frente enquanto ainda mirava para o homem.

- Coloca a mão pra cima. - Agora, eu quem grito exigindo ao homem, enquanto também mirava minha arma até ele.

Dessa vez, Daryl e eu estamos em dois lados da rua. Daryl se afastou até ficar atrás de um antigo carro abandonado, do lado direito da rua. Eu estava ao lado esquerdo, em frente a uma loja com a porta e janelas abertas.

- Oh, oh. Calma gente. Eu tava... - O mesmo olha diretamente até mim, parando de falar. - Eu tava só fugindo de uns mortos.

Agora, o mesmo começa a levantar as mãos lentamente, voltando a andar até nós com calma. Do canto do olho, vejo Daryl olhar pra mim.

- Tava fugindo dos mortos, ou se escondendo dentro daquela loja? - Pergunto de modo sarcástico.

O homem ri sem graça, como se tivesse sido pego na própria mentira.

- Fugindo dos mortos me escondendo lá. - Dessa vez, ele abaixa as mãos. Colocando-as atrás das costas, enquanto olhava para trás. O homem não parou de continuar sua caminhada até nós.

Olho para Daryl desconfiada, e ele faz o mesmo para mim.

- Meu nome é Tris, ele é o Daryl. - Indico nossos nomes apontando para nós dois. - Qual é o seu?

O homem deixou o ar sair pela boca. E então retirou o pano do nariz, colocando sobre seu pescoço. Agora revelando seu real rosto.

- Paul Rovia... Mas, meus amigos me chamavam de Jesus. Podem escolher. - O mesmo fala com um sorriso no rosto. Como se estive se divertindo.

E puta merda. O cara parecia mesmo com a figura de Jesus.

Do outro lado da rua, Daryl olhou pra mim e então começou a caminhar até o meio da estrada novamente.

- Escuta, Jesus. - Daryl começou a falar bravamente. - Pode fingir sua melhor carinha de santo pra qualquer um, menos pra mim.

Então Daryl mira a arma novamente para o mesmo. Agora, havia poucos metros entre nós dois e Jesus.

- Conta logo a merda que cê tá aprontando. - Jesus ergue a cabeça, como se quisesse mostrar não ter medo.

- Sabe... essas armas... não são de vocês. - O mesmo me encara.

- É isso o que você quer? As armas? - Dessa vez, eu pergunto.

- Não. - Disse de forma espontânea. - Não. Pelo menos, não eu. Mas, os outros...

- Como assim? Tem mais gente com você?

- Não necessariamente comigo. Mas eles precisam da minha ajuda às vezes. Inclusive me pediram ajuda agora mesmo pra ir atrás de você. - Jesus apontou o dedo para mim.

𝗦𝗲𝘂𝘀 𝗢𝘀𝘀𝗼𝘀 𝗲 𝗖𝗶𝗰𝗮𝘁𝗿𝗶𝘇𝗲𝘀, daryl dixon ¹Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz