Capítulo 91

33 4 35
                                    

Ayla acordou com barulhos vindo do lado de fora do quarto, ela se levantou e percebeu que não havia se trocado e muito menos tirado os sapatos, ela abriu a porta e viu que se formava um círculo de pessoas, ela foi até lá e uma mulher gritava e segurava um corpo, era de uma criança. Ayla paralisou, a mulher gritava por um médico.

— Um médico — a mulher segurava o corpo da filha. — Por favor, socorro!

Ayla voltou a si e foi até ela.

— Eu sou médica — Ayla disse se aproximando. — Por favor, se afaste e ligue para a emergência peçam para vir o mais rápido possível.

Alguém que estava por perto pegou o celular e discou o número da emergência.

— Vou fazer pressão, ok? — Ayla olhou para a criança que chamava pela mãe. — Alguém ligou para a emergência?

Ayla gritou.

— Eu liguei e eles estão a caminho — um homem disse.

— Vocês viram o que aconteceu? — Ayla perguntou.

— Abre espaço — Ayla ouviu a voz de Voight. — Ayla?

— Sargento — Ayla olhou e viu o pessoal todo da unidade presente.

A ambulância chegou e levou a menina, Hank se aproximou de Ayla que olhava para a menina sendo colocada dentro da ambulância, olhava para a mãe que estava desesperada, olhava para as pessoas em volta que não sabiam o que fazer, o que dizer ou como deviam agir. O olhar que mais machucava era o da criança que não fazia a menor ideia do que estava acontecendo com ela.

— Você está bem? — Hank perguntou tocando o ombro de Ayla.

Ayla o olhou e sentiu sua visão sendo inundada, mas ela não disse nada. Hank a olhava esperando uma resposta. Ela deu alguns passos e voltou a olhar para o sargento, depois seguiu para o seu quarto.

Jay se aproximou de Voight junto de Hayley e ela disse:

— Ayla não estava com aquela roupa ontem?

Jay a olhou.

— Eu vou lá — Jay deu alguns passos e Hank o chamou, fazendo o detetive se virar para ele.

— Deixa ela — Voight falou. — De espaço para a moça respirar, quando ela estiver pronta ela vai voltar. Temos um caso...

— Nós temos um caso — um homem falou.

— Porque a homicídios tem um caso? — Jay perguntou. — A garota não morreu.

— Ela não morreu, mas Malik Luiz sim — o homem disse. — A algumas quadras daqui, ele levou um tiro e morreu.

Ninguém disse nada, o homem voltou a falar:

— Não eram os mesmos atiradores a menos que eles tenham trocado de carro — o homem andou em volta de Hank. — Como isso é quase impossível, eu vou trabalhar com vocês nesse caso. E eu espero Hank Voight que você não se importe.

— É só você não entrar no meu caminho ou eu vou te dar bem mais que um soco na cara — Voight disse saindo do local.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A Um Passo Da Felicidade II - séries HAPPINESS [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora