Chapter 25

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Lizzie decidiu ficar sentada em um dos degraus da escada, enquanto Penelope seguia com Josie, que mostraria a ela o quarto que ambas dividiriam, já que a loira agora poderia reivindicar um quarto na ala dos vampiros ou das bruxas e ela não precisou de tempo para decidir que ficaria com a amiga. Devido ao fato de não saber como se sentia sobre tudo, sua melhor opção era se manter longe, nem que fosse por alguns momentos.

— Quando ficava encarando o nada, diziam que eu estava apaixonada

A loira se assustou com a voz de Caroline tão perto e logo ela pôde ver sua mãe sentando-se ao seu lado, uma mão sendo deixada em seu ombro. – Me desculpe por te assustar, mas então, apaixonada?

— Não se preocupe, está tudo bem – Sorriu de forma terna e quase cedeu a vontade de abraçar a vampira ao seu lado, para se impedir, ela mordeu a ponta da língua, sempre funcionava – Apaixonada? Sim, definitivamente. Mas é amor também

— Penelope?

— Não, não mesmo. Nós ficamos e talvez se repita em algum momento, mas não é assim que nos sentimos uma em relação a outra, garanto – Respirou fundo, sentindo a mão de Caroline fazer um carinho no local em que estava, Lizzie queria tanto apenas se deitar no colo da mãe e receber seu carinho por horas – Eu amo alguém cujas estrelas deveriam carregar seu nome, alguém que merece o mundo e todo o amor que nele existe, a garota por quem eu morreria ou permitiria de bom grado que todos me esquecessem

— Não é cruel com você?

— Não quando não se existe muito o que perder, uma mãe ausente, irmã que sumiu no mapa e um pai quase morto. Esqueça, mesmo tudo isso sendo diferente, a felicidade dela valeria toda a minha dor – Encarou a mãe, tirando a mão da mesma de seu ombro e a segurando, um aperto reconfortante – Amar é a única coisa que me impede de perder todos os sentidos e desligar, preciso sentir, tudo, qualquer dor ou amor, só preciso sentir e me manter sentindo

— Você já pensou em desligar?

— Já, mas não vou fazer isso. Sei o que a falta de humanidade pode fazer com as pessoas, não está em meus planos quebrar o pescoço da minha melhor amiga e sair por aí torturando pessoas – Balançou os ombros e soltou a mão de Caroline, podendo observar Klaus, Hope, Cami e Landon descendo a escada a esquerda de onde elas estavam sentadas – Não quero ser um monstro, só quero recomeçar. Entende?

— Ela eu não sei, mas posso entender perfeitamente – O híbrido se manifestou e em segundos se colocou na frente de Lizzie – Quer sair para jantar? Podemos comer o que você quiser, não fui muito legal mais cedo e parte da tentativa de recomeçar e ser melhor é saber se desculpar, tome isso como meu pedido de desculpas pelo momento que tivemos mais cedo

Caroline se levantou e estendeu a mão para Lizzie, que a pegou e se colocou de pé – Boa noite a todos, vejo você depois, Elizabeth

— Lizzie, eu prefiro. Boa noite

— Caroline, mas se achar algum apelido, me deixe saber

E saiu dali, deixando a garota que ela não fazia a mínima ideia de que era sua filha refém de um convite de Klaus Mikaelson, a herege aceitou a proposta, com a única condição de que teriam que comer beignets na sobremesa. Nik aceitou prontamente e até viu Hope sorrir minimamente ao lado do namorado, Elizabeth se manteve calada durante todo o caminho até o restaurante, tendo certeza de que poderia matar Landon ali mesmo se ele continuasse beijando a ruiva tão perto dela.

— Desculpe, Lendon. Pode manter suas mãos para você ou prefere que eu o deixe sem elas?

— Sim senhor e é Landon

— E eu continuo não perguntando, rapaz

Lizzie tem certeza de que ouviu o jovem se lamentando contra o ombro de Hope, perguntando-a o motivo para seu pai não gostar dele a loira teve que rir daquilo, o que atraiu os olhares para ela. – O que? Minha audição é boa e ele está sendo um bebê, impossível não rir

Remaking the future - Hizzie/Posie Onde histórias criam vida. Descubra agora