Prólogo

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A crise pós-guerra que estamos vivendo é desesperadora

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A crise pós-guerra que estamos vivendo é desesperadora. A economia do país quase escassa, gerando altos índices de desemprego, provocando a fome, a desestruturação social e a instabilidade política, o que faz com que eu não consiga manter a esperança que dias melhores virão.

Presenciar o meu pai, que lutou na guerra e voltou mutilado, sentindo dores e não receber nenhuma assistência. A minha mãe tendo que trabalhar dia e noite costurando, lavando e passando roupas para a alta burguesia a fim de manter a casa e cuidar dos meus irmãos menores, enquanto eu sempre recebia um não quando procurava um emprego, fez com que eu começasse a observar a popularidade e o poder que os milicianos, conhecidos como "Camisas Negras", passaram a ter em meio ao caos da economia nacional.

Passei a observar a similaridade com o movimento que ocorreu na era medieval, quando os Camponeses, proprietários de pequenas terras, se viram obrigados a se unirem e lutar contra os Senhores Feudais que usavam de meios criminosos para tomar as suas terras. Claro que uma situação não tem nada haver com a outra, mas a organização, a busca pela notoriedade e o poder me deixaram fascinados, e procurei mais sobre isso na biblioteca e quanto mais eu buscava, mais interessado eu ficava.

- O que você está fazendo, Leonel? - Assustei-me com Tommaso Steele, um dos meus melhores amigos, sentando-se ao meu lado, mas apenas ignorei sua pergunta e compartilhei a minha nova descoberta com ele.

- Você sabia que em termos etnológicos a expressão Máfia surgiu na segunda metade do Século XIX, em meados de 1863 e 1865? - Ele franziu o cenho, desviando o olhar de algumas notas e moedas, que contava em suas mãos, para me encarar, o que chamou a minha atenção por um momento. - Onde você conseguiu esse dinheiro, Tommaso? - Ele sorriu de lado e deu de ombros.

- Estou fazendo um bico. - Arqueei a sobrancelha para ele, pois emprego não está fácil para ninguém, mas isso só serviu para que ele desse uma risada e olhasse para os lados, baixando o tom de voz para responder a minha pergunta. - Eu "contratei" alguns Bambini (Crianças) para apedrejar o Mercado do velho Gino, mas como sou um jovem muito prestativo e preocupado com os mais velhos, ofereci os meus serviços como Segurança, garantindo que nada mais acontecesse ao estabelecimento dele.

- Cazzo! (Porra!). É isso! - Ele se assusta com o meu grito e o baque do livro se fechando, deixando as moedas caírem no chão.

- Quer me matar do coração, Stronzo? (Idiota!) - Levantei-me e bati em sua cabeça, fazendo-o resmungar enquanto pegava as suas moedas que haviam caído.

- Vamos à casa do Domenico, pois era isso que faltava para colocar o meu plano em prática.

- Do quê você está falando, Leonel? - Sorri de lado e saímos da biblioteca.

- Domenico, você e eu daremos início ao nosso negócio. E em breve os nomes Grey, Steele e Greco serão não apenas temidos, mas muito respeitados na Itália, além de ficarmos ricos se tudo sair conforme estou planejando.

Ele me encarou como se eu fosse louco, afinal éramos três jovens pobres, completamente sem capital para iniciar um negócio, mas não disse mais nada, apenas me acompanhou até a casa do nosso amigo, Domenico Greco. E assim que chegamos não perdi tempo, levando-o para o seu quarto e compartilhando o que estive estudando a algum tempo, associando ao "bico" que Tommaso arrumou para conseguir dinheiro.

A princípio os dois ficaram meio céticos, principalmente Domenico, que com 24 anos se considerava o mais responsável de nós três, apenas por ser mais velho, pois eu tenho 22 e o Tommaso tem 20 anos, mas logo entenderam a minha ideia e passaram a me expor as que tiveram também. Começamos a traçar um plano para iniciar o nosso novo negócio sem que fossemos descobertos, afinal iriamos gerar o caos e sermos a solução para o que causarmos em seguida.

Era um risco que correríamos, por essa razão fizemos um acordo de nos manter em sigilo, dando a nossa palavra de honra e selando-a com sangue. E a partir daquele momento, não éramos apenas melhores amigos, mas passamos a ser Famiglia, onde se um caísse, todos cairiam.

E conforme fomos crescendo em meio ao caos que provocávamos e sendo a "salvação" daqueles que nos pagavam para se verem livres e protegidos, além de ampliarmos o ramo dos negócios, a nossa organização foi constituída, recebendo o nome que não fazíamos ideia do que viria a ser ou quanto tempo duraria, sem saber que com o passar dos anos, seria não apenas reconhecida, mas também muito respeitada e temida por gerações: la nostra Máfia, la nostra Famiglia Dragão Negro.

E conforme fomos crescendo em meio ao caos que provocávamos e sendo a "salvação" daqueles que nos pagavam para se verem livres e protegidos, além de ampliarmos o ramo dos negócios, a nossa organização foi constituída, recebendo o nome que não fazí...

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Redenção do Caos - Livro 1 - Máfia Dragão NegroUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum