two

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New York, 20: 18.
Segunda-feira, 12 de dezembro de 2022.

Luke estava parado em frente a enorme janela de vidro de seu apê, observando a cidade, os carros, as luzes dos outros apartamentos as quais denunciavam que haviam pessoas lá. Por mais que estivesse sozinho, Luke não se sentia sozinho, os barulhos da cidade o fazia se sentir confortável, por mais que a maioria das pessoas odeie, mas durante a noite o traziam uma paz, pois sempre, em todas as ocasiões, o loiro tinha medo de ficar só.

Tinha medo de morrer sozinho, mas adorava a sua própria companhia, adorava os dias em que ficava dançando pela casa e cantando, mesmo que sozinho, tinha companhia. Ele amava a si mesmo, mas queria que alguém o amasse também.

Pelo menos ele se amava e muito, ele pensava, mas poxa, ele sentia tanta falta de um carinho, de um beijo com sentimento, porque beijos ele conseguia facilmente, mas não aquele com sentimento, amor, carinho.

Ele buscava não pensar muito nisso, bom, pelo menos a noite estava bonita e pelo contrário do que ele havia planejado - dormir o dia todo -, ele ainda não havia tirado nem um cochilo pois ficou agoniado pela bagunça do seu apartamento e resolveu o ajeitar. Agora onde tinha uma mesa, tem um lugar vazio, Luke havia mudado tudo de lugar e agora sim estava satisfeito.

Ele já estava de banho tomado, de estômago cheio e o sono já o tomava conta mais uma vez, agora estava duplamente cansado e precisava muito dormir.

Mas havia algo que ele parecia estar esquecendo, mas o que?

Enquanto pensava, ele caminhava até o banheiro para escovar os seus dentes, realmente, não vinha nada em sua memória.

Como ele pode esquecer daqueles olhos castanhos mais cedo? estava tão cansado assim? oh, tadinho do loiro.

— Ariana. - o nome veio em sua mente e ele pronunciou baixo, lembrando do rostinho perfeito que o encarava mais cedo.

Cuspiu a espuma da pasta de dente na pia e abriu a torneira logo em seguida, limpando aquela sujeira, logo limpando os seus lábios e caminhando rapidamente até a sua cama, se jogando na mesma e sentindo o seu corpo afundar no colchão macio.

Ele estava tão cansado, mas queria saber como a baixinha estava.

O loiro pegou o seu celular, o tirando do carregador e o desbloqueando, dando-se conta de que ainda não havia adicionado a mulher, havia ficado tão chocado com aquele toque singelo dela em sua bochecha que havia esquecido até qual era o seu nome por um segundo, imagina se ele lembraria de adicionar ela.

Frustado, ele levantou por ter esquecido de pegar o papelzinho com o número e caminhou até o cabideiro, enfiando a sua mão no bolso da jaqueta e pegando o papelzinho o desdobrando e vendo ali o número da garota.

Como ele poderia chamar ela? essa era a questão.

Ele voltou a deitar, se enrolando na coberta quentinha e adicionando o número dela, logo entrando no chat e pensando no que ele falaria para ela.

— Só oi parece rude e oi gatinha já é muito chegado, não? - falava consigo mesmo, pensativo, logo tendo uma ideia.

Mensagem: oi ari, é o Luke
Luke: tudo bem?

Visualizada
Digitando...

Ari: oi lu, estou bem e você?

Luke sorriu com a mensagem, Lu era fofo, particularmente ele odiava esse apelido, mas vindo dela ele havia achado a coisa mais meiga do mundo.

Lu era o seu novo apelido favorito.

Mensagem

Luke: estou bem, gostei do apelido.

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