Jungkook

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Eu estava me sentindo tonta e o que mais me atormentava era esse sonho que parecia tão real.

Tudo aconteceu tão rápido...

Eu ainda estou bêbada? Não, isso deve ser delírio. É apenas minha cabeça não parando de latejar me lembrando da ressaca.
Fecho meus olhos e os aperto sentindo de repente um silêncio no cômodo todo. Me fazendo ter a certeza de que eu realmente estava delirando?

Eu havia surtado de novo? Era isso. Eu estava depressiva e não estava mais aguentando suportar guardar tantos sentimentos ruins e sufocantes.

Eu estava me sentindo estranha, meu coração estava acelerado, meu corpo tremendo e minhas mãos suando. Tanta coisa tinha acontecido dentro de um ano. Era tudo tão novo pra mim, era um turbilhão de sentimentos que me deixavam um tanto confusos. Então qualquer coisa fora do normal, já me deixava nervosa e em colapso. Eu não era mais a mesma pessoa a tempos. Talvez seja outro sonho sem sentido...

Tento me acalmar sabendo que eu teria que manter a minha sanidade mental em bom estado. Pelo menos tentar, o que não era o que estava acontecendo ultimamente. Depois da morte dele...

Um suspiro longo e um fungado me fez despertar o que realmente estava acontecendo. Abro os olhos o vendo ele, ainda ajoelhado totalmente... Como posso defini-lo?

Ele estava com um certo receio, medo, ou talvez assustado?
Não sei dizer.

É, tudo estava de fato acontecendo. Não era delírio. Isso tudo é real. Eu não estava delirando... ?

Começo a ofegar aos poucos e tento manter a calma. Eu estava tremendo.
Por que meu corpo não me obedece.
Não tem nada de errado aqui, tem?

Ele é apenas um híbrido? Um homem que vira um... coelho!
Caramba.

Um híbrido de verdade?

Eles existem? Então tudo que eu pensava ser lenda, existia de fato e estava bem diante meus olhos?
Mas, como se tecnicamente falando de genética mutante isso é... Impossível.

Eu estava confusa com tudo aquilo.
Afinal um híbrido está dentro do meu quarto e ele pode virar tanto quanto um homem tanto quanto um coelho selvagem.

Esse mesmo homem tinha virado em meu coelhinho fofo que eu achei, dei carinho e cuidei. Agora ele não parava de chorar em minha frente como um bebê assustado. Seus olhos estavam vermelhinhos e não parava de sair lágrimas em um só momento, o nariz na mesma coloração e escorrendo.

Eu estava atônita com tudo aquilo.

- Pare de chorar por favor. - Digo por fim.

Eu não era tão ruim ao ponto de menosprezar o pobre coitado. Já que ele parecia ser indefeso.

- Pompom n-não queria assustar. - Ele diz em prantos e sua voz sai entre falhada e um tanto embargada. - Ele não quer voltar pra floresta.

Ele parece tão, vulnerável.

- você pode me explicar o porque está falando dessa maneira? - Pergunto curiosa já que ele não parava de falar na terceira pessoa do singular.

Tudo é tão confuso...

- Pompom não sabe falar direito por conta de ter vívido como um animal, ninguém aceita ele como humano, chamam de monstro. - Diz baixando sua cabeça. Eu fiquei mal, de vê-lo assim tão despedaçado, ele estava realmente na pior.

Quem é que fala assim? Justo no século 21? Okay. S/N de um desconto, já que ele não é um humano cem por cento, digamos. E sim um híbrido, talvez seja seu jeitinho inexperiente. Não poderia acreditar naquilo.

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⏰ Last updated: Apr 11, 2022 ⏰

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