Híbrido?

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Senti algo quente na curvatura do meu pescoço, abro os olhos vendo que era a bolinha de pelo. Preciso pensar em um nome para dar a ele.
Sinto o sol queimar meu braço pela fresta da cortina aberta.
O pompom estava dormindo todo enrolado parecia mesmo uma bolinha, acho que estava em um sono muito bom. Eu não queria acorda-lo e tentei ser o máximo cuidadosa possível me desvencilhando devagar  e silenciosamente, mas assim que eu me levantei o vi bocejar e abrir os olhinhos. Ele estava tão fofo.

- Bom dia Pompom. – Faço uma voz fininha de quem está falando com crianças. Parecia muito forçado mas, ok. Vejo ele piscar várias vezes ainda parecia estar sonolento. Sorrio e vou para o banheiro, faço minha higiene pessoal e coloco minha calça jeans e uma blusa preta. Assim que sai do closet vejo ele sentado na ponta da cama, com seus olhinhos miúdos, por conta da sonolência. Sorrio e vou até ele passando as mãos em sua cabecinha fazendo um cafuné, tão macio por conta da pelagem.

Saio do quarto e vejo ele vir atrás de mim, tão fofo.. Parece que tenho um fã não é mesmo?

Desço as escadas e ele desce com dificuldade. Sinto pena então desço devagar para que ele consiga me alcançar. Já que ele estava com sua pata machucada. Como percebi ser muitos degraus, parei no sexto  e decidi pega-lo no colo. Já lá em baixo na sala o largo no chão para o mesmo que me encara.

É você não vai sair do meu pé não é mesmo.’ - Penso comigo mesma e  dou uma risadinha.

- Bom dia querida. – Meus avós falam em uníssono assim que entro na cozinha, eu sorrio vendo eles retribuírem.

- Bom dia. – Digo me sentando na cadeira e servindo minha xícara para tomar o café da manha. A bolinha de pelo ficou a todo o momento ao lado de minha cadeira me encarando e eu achei aquilo uma graça. As vezes eu dava uma escapadinha sorrateiramente e dava uns pedaços de maçã  para ele que comia e ficava tão fofo com suas bochechinhas infladas. Estava muito bonitinho.

Assim que passou o tempo e era passado da hora, quando eu havia dado uns dois pedacinhos de maçã então achei melhor dar algo para o mesmo comer. Dei algumas verduras como folhas de cenoura e espinafre, o esperei e vi comer tudo.

Fui para sacada me juntar aos meus avós, já que eles estavam ali sentados olhando a vista linda. Já não chovia mais e o tempo começou a abrir revelando um sol quente e aparentando a tender ficar mais calor. Já que desde cedo de quando eu acordei, percebi o tempo abafado, de tão calor.

Me sento na cadeira ao lado deles e meu avô sorri para mim e olha para o pequeno ao meu lado.

- Ele gostou mesmo de você. Te segue para todos os cantos. – Ele encara o vovô e vira a cabeça para o lado. Ríamos achando graça  daquilo.

- Sim, ele se comportou muito bem. – Encaro minha vó e ela apenas assenti mas não diz uma palavra. Ficando assim com sua feição séria.

Definitivamente minha família é um tanto complicada. Suspiro pesadamente por fim, mas não deixo me abalar.

Almoçamos mais tarde  depois assisto um pouco de jogo de basquete com vovô na TV. Assim que recebo uma mensagem de Yoongi eu visualizo lendo.

Acho que umas seis horas chego em sua casa. Estou levando o Taehyung comigo, espero que não tenha problema.. ”

Apenas respondi com um:

Tudo bem, desde que vocês tragam bebidas. ”

Com a confirmação de meu primo eu não via problemas de já ir me antecipando em ir embora para casa.
Já se passava de duas horas da tarde e então eu resolvo me despedir de meus avós. Me sinto leve de poder ter certeza de que eu me diverti com meus avós. Eu não os via a meses e agora que matei a saudade, apenas o que me deixa de coração apertado é que eles não moravam tão próximo. Mas não me impedia de jeito algum de visita-los.

My Dear Bunny Where stories live. Discover now