019 | Sergio Marquina/Professor

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[POSSÍVEL AMIZADE]Subtítulo: Um roubo único Palavras: 602Última atualização: 19

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[POSSÍVEL AMIZADE]
Subtítulo: Um roubo único
Palavras: 602
Última atualização: 19.09.22

S/n acaba de sair de um bar luxuoso, daqueles que você bebe virado para uma enorme estante de bebidas iluminadas por uma led branca enquanto o estabelecimento inteiro é iluminado por leds neons.

_ garot_ se dava bem com as mulheres solteiras que iam lá para beberem pequenas dosagens de álcool ou uma garrafa inteira de vinho enquanto fofocam sobre a vida alheia de outras pessoas que são mais interessante que elas.

Se não fosse pela ficha criminal que S/n carregava pelas costas e uma arma dentro da calça que o moletom maior que o próprio corpo cobria o relevo, el_ seria só mais uma pessoa bêbada com uma vida comum e medíocre em um bar.

S/n bebeu alguns shots de tequila e vodca sentad_ no balcão enquanto escutava quase que atentamente as mulheres fofocarem para el_.

Voltando a pé para seu apartamento, _ garot_ tropeçava quando não via os degraus tortos da calçada e algumas pedras no meio do caminho.

Estava bêbad_, é claro, mas com consciência suficiente para não tirar o seu capuz e suas lentes de contato de uma cor diferente dos olhos.

O ar estava fresco e só havia alguns carros passando pela rua. Às vezes as risadas de alguns grupos de adolescentes bêbados escoavam pelas ruas, chamando a atenção d_ jovem.

Por mais que S/n tenha uma ficha criminal, sua vida era consideravelmente entediante, tirando a parte das fofocas e as transas em lugares públicos.

De repente, _ garot_ começa a escutar o pequeno chiar do motor de um carro vindo atrás de si. O veículo agora se aproximava mais rápidamente ao lado da calçada de onde S/n estava.

Ainda caminhando, _ garot_ observa o carro vermelho de 1992 acompanhando seus passos com a velocidade reduzida.

S/n o encara ainda andando e interrompe o homem que estava prestes a dizer algo.

- Se você soltar um "oh, lá em casa!" eu quebro o seu carro e a sua cara.

- Não, não, eu não vou dizer isso. - o homem solta uma risada constrangida e pressiona seu dedão rapidamente em seu óculos, o ajeitando - Você tem um minuto?

- Tenho que voltar pra casa, cara. Não quero ouvir nenhuma palavra de Deus.

- Espere! - S/n para de andar, suspirando impacientemente - Seu apartamento está sendo vigiado pela polícia.

A mandíbula d_ jovem se tranca rapidamente com a fala. El_ anda até o carro, apoiando seus braços na janela aberta e puxando a arma de dentro da calça para ameaçar o homem.

Seu tédio se transforma em preocupação em questão de segundos depois que seu cérebro embriagado raciocinou a gravidade do problema.

O homem levanta as mãos em rendição.

- Do você tá falando, porra?

- Posso...? - o homem sinaliza com os olhos o banco de trás

- Se for uma bomba você morre antes de mim.

O homem estica sua mão cautelosamente em direção ao chão atrás do banco do passageiro e pega uma câmera, mostrando uma sequência de fotos de seu apartamento sendo escoltado secretamente pela polícia com armas.

S/n permanecia em silêncio, raciocinando o que ia fazer enquanto observava o homem colocar a câmera no banco de trás e levantar as mãos novamente.

Com a paciência ficando cada vez mais instável, _ garot_ destrava a arma, assustando o homem novamente que permanecia com uma postura rígida e alerta.

- Eu quero te ajudar. - o homem começa a falar - Quero propôr um negócio... um roubo, um roubo único. Estou procurando pessoas que, bom... não tem nada a perder. - ele faz uma longa pausa e S/n arqueia uma sombrancelha, indignad_ com a última frase - O que acha de 2 bilhões e 400 milhões de euros?

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 🐝🌷 ✓Onde as histórias ganham vida. Descobre agora