O Theo negou com a cabeça e mordeu o seu lábio inferior com indignação, antes de se aproximar do meu ouvido e sussurrar:
- Eu já mencionei o quão incríveis os seus gemidos são? - Ele admitiu e eu senti o meu corpo todo congelar, tirando o meu rosto, que foi atingido por uma onda quente. - Eu sei que falei que a sua voz é o meu som favorito uma vez, mas eu retiro o que disse. Os seus gemidos são o meu som favorito. Eles são adoráveis assim como você... Você é tão adorável que... oh, meu Deus, eu sou tão feliz por você existir, querida.
O Theo afastou a sua boca da minha orelha e voltou a encarar os meus olhos arregalados.
- Eu falei baixo o suficiente pra você? - Ele perguntou enquanto eu ainda estava paralisada com a confissão.
As minhas bochechas estavam queimando. Ardendo no fogo do meu rabo.
- Eu te odeio tanto agora. - Soltei com o meu coração acelerado e ainda sem reação.
- Eu te odeio o tempo todo. - Ele ofereceu um sorriso de lado enquanto negava com a cabeça.
- Mesmo quando você deseja estar dentro de mim? Fudendo cada centímetro do meu corpo? - Soltei enquanto analisava o rosto do Theo.
As suas bochechas de um jeito quase invisível foram preenchidas por uma cor avermelhada e os seus olhos castanhos também me observaram com atenção.
Os seus olhos eram apenas castanhos. Como apenas o castanho deles era capaz de me fazer sentir tudo que eu sentia quando eu os admirava?
- Eu não teria problema nenhum em te tocar aqui, na frente de todos. - Ele confessou, me fazendo prender a respiração e sentir a sua mão se mover centímetros para baixo. - Você apenas precisa falar que sim e eu vou obedecer. Eu sempre vou obedecer você e apenas você.
Eu senti a mão que ainda estava no meu quadril pressionar a minha intimidade contra a intimidade do Theo, e percebendo então a crescente ereção nas calças dele, suspirei.
Ele desceu pela saia da minha fantasia lentamente até tocar a pele da minha coxa.
Arrepios foram enviados pelo meu corpo enquanto eu sentia a ponta dos seus dedos detalhar cada centímetro da minha pele, de um jeito tão suave que apenas o Theo conseguiria.
Os seus dedos se moveram de início em círculos, mas logo depois, começaram a subir pela minha coxa, causando uma confusão no meu sistema respiratório.
O ar preso na minha garganta parecia atropelar as palavras que eu queria dizer e o olhar do Theo estudando a minha reação apenas tornava tudo ainda mais difícil.
Por instinto, eu apertei a minha mão na lateral do pescoço do Theo, fazendo o mesmo abrir um pequeno sorriso de canto.
Em uma tentativa inútil de controlar a minha respiração que se tornava pesada, eu prendi a mesma, sentindo o instantâneo arrependimento quando a mão do Theo passou para a parte interior da minha coxa, levando um suspiro carregado de toda a minha sanidade pra fora da minha boca.
Desviei o olhar do Theo e observei as pessoas dançando, até que notei uma pessoa me encarando.
Brenda.
Os meus olhos foram arregalados pela onda de culpa que preencheu o meu corpo.
- Theo... - Chamei em um sussurro com o meu peito afundando no egoísmo que eu nunca deveria ter me dado ao luxo de sentir.
- Querida? - O Theo perguntou com a voz arrastada perto do meu ouvido, me lembrando da força absurda que me puxava para o egoísmo toda a vez que eu tentava me controlar.
- Pare. - Mandei hesitante e as mãos do Theo pareciam ter congelado contra a minha pele. - Se afaste.
No mesmo segundo, a mão do Theo na minha coxa voltou para a minha cintura, carregada de uma óbvia confusão, e a outra mão dele deslizou para a parte de baixo das minhas costas.
Os seus dedos contra a minha pele, fazendo um carinho reconfortante, não passavam de um terrível lembrete que ele não era meu. Eram o cruel lembrete que a Brenda era a pessoa que devia estar sentindo o calor da mão do Theo contra a sua cintura e os movimentos preguiçosos, ainda que cuidadosos, que o Theo fazia questão de oferecer na parte inferior das minhas costas.
Eu senti o olhar preocupado do Theo sobre mim, mas tudo que eu conseguia prestar atenção era a Brenda notando de onde a mão do Theo saiu e aonde foi colocada.
Fechei os olhos com força, sentindo a rasteira que a culpa me deu.
Quando eu voltei a abrir os olhos, a Brenda havia desaparecido.
continua...
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quando tiver 6006 comentários eu posto o próximo cap ainda hj;)
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O Intercâmbio
Teen FictionEliza Claire talvez tenha se precipitado quando implorou aos pais por um intercâmbio para a California, e talvez ela também tenha se precipitado quando, em menos de 30 minutos na sua nova casa, ela entrou em uma briga feia com o melhor amigo do seu...
43_ Rasteira.
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