PLAY DATE ⋆ suna & osamu

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– Iwa-chan, não seja malvado!

– Oikawa, pare de me chamar assim! – Hajime estava tentado a atirar uma das bolas de vôlei no rosto de Toru.

– Se eu não me sair bem no teste, vou te culpar por me tratar tão mal a ponto de me desestabilizar – Oikawa diz de forma convencida.

– Pare de tentar esconder sua ansiedade com humor ruim.

– Blá, blá, blá – Iwaizumi revira os olhos e Oikawa não perde o sorri – Será que a [Nome] vem?

– Ela disse que o Suna vai trazer ela.

– Droga, não tô nem um pouco afim de olhar para a cara dele – Toru coloca suas joelheiras lentamente, esperando que seu joelho coopere com os comandos de seu cérebro por algum tempo.

– Você sabe que se eles estão errados, nós também estamos, não é? – Iwaizumi encara seus sapatos – Toru, você me fez não contar nada, e eu não contei, mas porque? Por que estamos acobertando isso? Se... não, quando a [Nome] descobrir, ela com certeza vai nos odiar também.

– Sinto muito por ter despejado tudo isso em cima de você, mas eu não conseguia pensar – de repente, os assentos da quadra não pareciam tão legais quanto eram quando ele havia sentado pelos primeiros instantes – Só que eu não faço ideia de como contar isso a ela. Como posso dizer para alguém que as pessoas de quem ela mais gosta são traidores terríveis que só se aproximaram dela por terem apostado dinheiro nisso? Seria cruel demais.

– Então você acha justo que ela continue achando que está tudo bem, vivendo numa ilusão contínua? – Hajime tentou não perder a paciência – Não é sobre o que você acha, Toru, é sobre ela merecer saber da verdade independente do quão cruel ou doloroso isso seja.

O treinador apita, chamando os atletas para o início do teste. Oikawa não olha para trás enquanto se levanta e desce da arquibancada.

Seus dedos apertam as teclas da máquina de bebidas, Suna havia se atrasado para te dar uma carona, e você havia chego com no mínimo vinte minutos de atraso.