Capítulo 12

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STELAR

Passo minha mão sobre a estante de livro, alisando. Não havia pó, neles. Com certeza Wooni gostava de manter limpas suas coisas.

Ele ainda guarda esses livros. - penso olhando a capa, escrito ''psicologia humana. ''

Jogo-me no sofá esticando meus pés, entediada. Em mãos peguei pra ler um livro.

-- Aquele metido está demorando de voltar pra casa. - murmuro abrindo a página.

WOONI

Chego ao local. O edifício abandonado, quase ninguém se lembra dessa obra. Que começou e não terminou. Agora servem de local pra esses malditos espíritos malignos. Aproximo da entrada, e meu coração dispara, quando vejo a garota encolhida com a boca tampada e amarrada. Ela arregala os olhos assim que me vê, em seguida ela balança a cabeça em negativo.

Tentei ignorar o recado, quando ele surge na frente dela, Ele aponta aquela garras transformando em uma adaga apontando na direção da garganta dela.

-- Mari!

-- Woo! - chama por ele sentindo o desespero em mim, tomando conta.

-- Não se meche humana.

-- Estive esperando por essa oportunidade, ceifador.

-- Quem é você? Por que me seguiu? Quem te mandou? - pergunto num tom ameaçador.
Mari está completamente soando em pânico.

-- Eu não estou pronta pra morrer, Wooni.

Esse maldito é um dos espirito mau. - dou dois passos a frente, e no exato momento ele me reconhece. O modo que ele sorri de deboche me irritou.

-- Interessante.

-- Você... - digo assim quando ele aponta na direção do coração da garota.

-- Não vou mata-la agora. Antes tenho que me livrar de você!

Enfrentei aquele ser, era apenas um espirito de classe baixa. Mas suas garras não facilitavam pra mim. Estou apenas usando minhas habilidades em artes marciais. Esquivando o quanto posso, consigo ferir sua costela, ele cai no chão de dor. Mas aquilo não é nada pra ele.

-- Ele pediu pra te matar.

-- Se eu fizesse isso, posso ter muito dinheiro, casa e a liberdade de matar quantos eu quiser.

-- Você é apenas um impedimento em nosso caminho.

-- Quem te mandou?

-- Quer saber né?!

-- Mas não vou contar.

Aquele maldito estava me deixando mais irritado. Defendi de seus ataques, mas usar a mesma coisa não funciona neles. E foi ai que ele ousou atacar sua adaga na garota.

Eu fecho meus olhos em desespero, esperando pelo momento que as adagas pudessem dar o fim em minha vida. Eu não consegui deixar de chamar pelo seu nome.

-- WOO.

Surgi em sua frente como escudo, defendi das adagas usando o bastão. Olho de lado vendo a garota que logo fica em choque.

-- San cuidado!

Eu não tive tempo nem de reagir, assim que olhei para aquele ser a minha frente, senti aquelas garras perfurar meu abdômen.

-- Então, qual é a sensação de sentir a dor, Wooni?

-- A dor? - repito e não consigo dizer mais nada.

A missão do anjoWhere stories live. Discover now